
BEIJING, 29 de dez (Diário do Povo Online) – A Embaixada do Zimbábue na China negou os rumores dos media que afirmam que o Zimbábue terá exportado vários animais selvagens para saldar dívidas militares.
“O Zimbábue n?o exportou qualquer animal para lidar com dívidas militares ou qualquer outra dívida”, declarou a embaixada.
O jornal The Times noticiou, nesta última segunda-feira, que Grace Mugabe, a primeira-dama do Zimbábue, enviou recentemente animais selvagens para um parque de vida selvagem chinês a fim de pagar os uniformes militares para a República Democrática do Congo.
A Administra??o Florestal do Estado (SFA, na sigla em inglês) da China confirmou que o Zimbábue enviou os animais para a China, mas que esta foi somente “uma atividade comercial”.
Um empregado do gabinete de imprensa da SFA informou o Global Times (GT), nesta última quarta-feira, que a administra??o aprovou as importa??es de animais do Zimbábue e declarou que as importa??es foram realizadas “em conformidade com as leis e regulamentos.”
Johnny Rodrigues, fundador do Grupo de Trabalho de Conserva??o do Zimbabué, disse, nesta última quarta-feira, ao GT que foram enviados 35 elefantes para a China no dia 21 de dezembro, tendo sido recebidos em Shanghai no dia 25.
Hu Chunmei, secretária do Fundo para Espécies Amea?adas de Extin??o da Funda??o da Conserva??o de Biodiversidade e do Desenvolvimento Verde da China, explicou que a China tem importado elefantes do Zimbábue há vários anos, e que a exporta??o dos mesmos para outros países é legal no país africano.
Embora seja legal, a sua exporta??o é uma atividade controversa, afirmou Hu, acrescentando que o cativeiro n?o é benéfico para os elefantes, e a prática de captura selvagem e o transporte de longa distancia perturbam a estrutura social das suas manadas.
No entanto, o ministro do Meio-Ambiente, água e Clima, Cde Oppah Muchinguri-Kashiri, afirmou, em 2015, que o país exportaria mais animais selvagens para a China, incluindo elefantes, babuínos e hienas, para protegê-los da seca do país e aumentar os recursos no combate contra a ca?a furtiva, de acordo com uma reportagem do jornal The Herald.
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