Beijing, 10 de jan (Diário do Povo Online) – O índice de pre?os ao consumidor (IPC) da China aumentou 2% no ano 2016, anunciou a Agência Nacional de Estatísticas (ANE), na ter?a-feira.
O valor suprarreferido se encontra 1,4 pontos percentuais acima do valor de 2015, contudo, é inferior ao estimado pelo governo (3%).
O crescimento do IPC, o principal parametro da infla??o, atingiu os 2,1% em dezembro, em compara??o com o mesmo período do ano anterior, apesar de ser inferior à mesma taxa em novembro (2,3%).
O índice de pre?o dos produtores (IPP) da China, que mede o custo da mercadoria à saída da fábrica, subiu 5,5%, em termo anual, em dezembro, o maior desde setembro de 2011.
IPP do ano 2016 caiu 1,4%, acima de uma queda de 5,2% registrada em 2015.
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A reforma vai impulsionar o potencial de crescimento da economia chinesa, e a China deverá atingir o PIB per capita de USD12.600 em 2022, tornando-se um país de alto rendimento, afirmou Cai Fang, vice-diretor da Academia Chinesa de Ciências Sociais, segundo uma reportagem da Shanghai Securities News.
No fórum econ?mico, realizado em Shanghai a 5 de dezembro, Cai revelou que, nas suas previs?es, a taxa de crescimento do PIB da China estaria entre 6,2% e 6,7% durante o período do 13o Plano Quinquenal.
Zhu Baoliang, economista-chefe do Departamento de Previs?es Econ?micas do Centro de Informa??o do Estado da China, bem como Li Xunlei, membro do Comitê Acadêmico do Instituto Financeiro de Xangai, consideram que a taxa de crescimento do PIB em 2016 poderá atingir os 6,7% e 6,3% em 2017.
De acordo com Zhu, a economia da China ainda n?o atingiu o seu apogeu, prevendo que o segundo nível mais baixo surja em 2018.
Li, por sua vez, salientou que a press?o descendente também será sentida em 2017.
A trajetória da economia da China tem a forma de um “L”, tanto a curto quanto a longo prazo, comparou Cai, ou seja, a taxa de crescimento está a diminuir devido ao desaparecimento dos dividendos demográficos.
O crescimento n?o assistirá à recupera??o, formando um “V”, no entanto as reformas podem melhorar a situa??o, acrescentou Cai.
Zhu destacou ainda que o crescimento econ?mico da China se deve concentrar na reforma estrutural da oferta, reduzir ainda mais o excesso de capacidade, fortalecer os meios de mercado e a preven??o de riscos, e promover reformas nas empresas administrativas e estatais, incluindo as relacionadas com finan?as e seguros sociais.