Beijing, 12 jan (Xinhua) -- Um porta-voz da parte continental da China alertou nesta quarta-feira para "cresentes instabilidades, riscos e desafios" ao falar sobre o desenvolvimento das rela??es através do Estreito de Taiwan em 2017, acrescentando que a parte continental continuará a aderir ao Consenso de 1992.
"Taiwan testemunhou grandes mudan?as na área política em 2016 e a situa??o atravé do Estreito tornou-se mais complicada", disse Ma Xiaoguang, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado.
As mudan?as no ano passado mostram que "apenas persistindo no Consenso de 1992, que reflete o princípio de Uma Só China, os dois lados do Estreito poder?o garantir um desenvolvimento estável e duradouro dos seus la?os. Destruir esta base política poderá gerar uma tempestade no Estreito", disse Ma. Desde a tomada da posse da atual líder taiwanesa Tsai Ing-wen, em maio, a parte continental tem sido consistente à adererência ao Consenso de 1992, opondo-se firmemente à "Independência de Taiwan", acrescentou Ma.
A administra??o do Partido Progressivo Democrata (PPD), no entanto, se recusou a reconhecer o Consenso de 1992, segundo o qual ambos os lados do Estado de Taiwan pertencem a Uma Só China, prejudicando os interesses comuns e o intercambio entre os compatriotas através do Estreito.
"A atual adiministra??o do PPD voltou-se ao antigo caminho do confronto de antes de 2008," disse Ma, acrescentando que "o PPD n?o deve fugir da sua responsabilidade pela sua situa??o atual desfavorável".
De acordo com o porta-voz, a China persistirá no Consenso de 1992, opondo-se à "Independência de Taiwan" de qualquer forma, defenderá a soberania nacional e a integridade territorial, e protegerá a paz e a estabilidade através do Estreito no próximo ano
As autoridades da parte continental adotar?o políticas e medidas para facilitar o estudo, trabalho, vida e negócios dos compatriotas de Taiwan na parte continental chinesa, com objetivo de promover os interesses comuns e os intercambios.