Por Ren Yan e Wang Yuan, Diário do Povo

O presidente chinês Xi Jinping visitou nesta última quarta-feira a sede da Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) em Genebra.

A diretora-geral da Organiza??o Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, disse, em uma entrevista concedida ao Diário do Povo, que a visita oficial “refor?a o compromisso firme da China em participar e estimular a comunidade internacional a unir esfor?os perante os desafios mais urgentes na área da saúde pública”.

“Os êxitos obtidos neste setor demonstram a influência de uma lideran?a política forte e sustentável no seu desenvolvimento”.

Quanto aos esfor?os da China na área de saúde pública, Margaret Chan afirma que, após diversos anos de profunda reforma, o sistema de saúde universal que tem vindo a ser estabelecido, permite agora ao país enveredar por um desenvolvimento sustentável mais equilibrado.

Segundo a diretora-geral, “a China, como país fundador da OMS, sempre foi uma parceira forte da organiza??o”.

Margaret Chan notou que a China apoia vários acordos de saúde apresentados pela OMS e participou ativamente na revis?o do Regulamento Sanitário Internacional (IHR, na sigla em inglês) em 2005, cumprindo os seus compromissos estipulados no documento.

De acordo com a diretora-geral, na confronta??o com o surto de ébola na áfrica Ocidental, a China demonstrou a sua forte capacidade de lideran?a oferecendo apoio em várias frentes, com um valor total de 120 milh?es de dólares, distribuídos pelos países afetados pela epidemia e pelas organiza??es internacionais, incluindo a ONU, OMS e Uni?o Africana.

Os apoios incluíram também o envio de mais de 1200 médicos e especialistas de saúde pública às regi?es afetadas na áfrica Ocidental, assim como a realiza??o de um treinamento de assistência médica e preven??o de epidemia, que contou com a presen?a de mais de 13 mil locais.

Além disso, acrescentou Margaret Chan, recentemente, a China doou também dois milh?es de dólares à OMS com o objetivo de combater o problema humanitário de saúde causado pela guerra da Síria.

A diretora-geral afirmou que as rela??es de parceria entre a OMS e a China s?o firmes e tendem a ser cada vez mais estreitas, o que refor?a a capacidade de rea??o e a??o em emergências, assim como a capacidade da OMS em prevenir e lidar com epidemias e desastres regionais e internacionais.

Segundo Margaret Chan, na área de saúde, toda a humanidade pertence a uma comunidade de destino comum. Vírus, tais como o ébola, Zika e febre-amarela, n?o têm “fronteiras” e têm grande influência na saúde humana, colocando entraves ao desenvolvimento econ?mico e à estabilidade social.

As opera??es internas de um país n?o garantem a seguran?a da saúde local, e a OMS refor?ar e melhorar a coopera??o nas a??es conjuntas, concluiu.

“A China tem compromissos claros para com a comunidade internacional e as nossas décadas de parceria s?o uma prova desses mesmos compromissos. O conceito de saúde como núcleo do desenvolvimento econ?mico, apresentado pela China, foi também reconhecido globalmente, feito que congratulamos e merece o nosso louvor”, salientou Chan.