O investimento chinês em solo americano é cada vez mais tangível. De acordo com a empresa de estudos de mercado CB Insights, 26% das startups americanas, avaliadas em mais de um bili?o de dólares, têm um investidor proveniente da China.

Nos primeiros 9 meses de 2016, os investidores chineses participaram em 160 acordos relacionados com tecnologias de ponta nos EUA, num total de 3.5 bili?es de dólares americanos.

O fluxo deverá aumentar nos tempos vindouros.

Num evento recente em Silicon Valley, o fundador chinês da empresa “New Oriental”, lan?ou um fundo de 100 milh?es de dólares para investir em startups tecnológicas norte-americanas.

A InnoSpring, uma plataforma do Silicon Valley, recebeu 100 milh?es de dólares de capital por parte de investidores chineses no ano passado.

A GLF, startup do ramo de constru??o de componentes para aparelhos de internet, garante 60% do seu financiamento da China.

Curiosamente, o investimento norte-americano em startups tem registado uma tendência inversa ao chinês.

Xiao Wang, CEO da InnoSpring, afirmou que a cren?a de que os investidores chineses procuram adquirir tecnologia americana para cópia está desatualizada.

“A China tem a ambi??o de n?o querer ocupar o segundo lugar. Eles n?o est?o interessados em procurar continuamente estar à altura do ritmo da indústria. Eles procuram agora ocupar o lugar cimeiro nas novas tendências da inova??o tecnológica, que poderá ser, porventura, uma nova plataforma de realidade virtual, drones, ou o que quer que venha a ser a nova plataforma dominante”, afian?ou.

A empresa chinesa IngDan abriu também um sal?o de experiência tecnológica. Poderá encontrar nele de tudo um pouco: de purificadores pessoais, a colunas levitantes.

A IngDan é atualmente uma das maiores plataformas chinesas responsáveis pelo alinhamento de Startups com as cadeias de produ??o e fornecimento do mercado.

Li Shipeng, presidente da IngDan, cataloga o Silicon Valley como o centro de inova??o do mundo, no qual a sua empresa tem de marcar presen?a. A China, segundo Li, afigura-se também como um mercado obrigatório para as empresas americanas do ramo tecnológico.