Beijing, 15 mar (Xinhua) -- A participa??o da China em uma reuni?o entre os países da Parceria Transpacífico e a Coreia do Sul mostra sua determina??o de promover o livre comércio, especialmente em meio à fraca recupera??o econ?mica mundial acompanhada com crescente protecionismo.
A reuni?o, ter?a e quarta-feiras na cidade litoranea chilena de Vi?a Del Mar, é a primeira do tipo desde que o presidente Donald Trump tirou os Estados Unidos do acordo de livre comércio com 12 países do Pacífico em janeiro.
A decis?o da China de participar da reuni?o provocou ampla especula??o de que Beijing está tentando tomar o comando do que os Estados Unidos deixaram e salvar a Parceria Transpacífico da falência.
Os que pensam que a China participa da reuni?o para encher o vazio geopolítico deixado pelos Estados Unidos e competir por esferas de influência fizeram uma interpreta??o err?nea da inten??o da China.
O país asiático sempre apoia o espírito do livre comércio que defende abertura, abrangência e benefícios mútuos. Acontece que a Parceria Transpacífico carece dessas características.
Impulsionar o livre comércio na ásia-Pacífico nunca esteve no DNA da Parceria Transpacífico, que se tornou um acordo comercial egoísta sob a administra??o Obama.
Quando o governo Obama decidiu excluir a China, a segunda maior economia do mundo e um importante país de negócio, de um acordo comercial t?o gigantesco, revelou que o ent?o presidente norte-americano se importava pouco em impulsionar o livre comércio pela Parceria Transpacífico.
A ideia verdadeira de Obama era monopolizar os direitos para fazer normas comerciais na regi?o para garantir a supremacia dos Estados Unidos e acomodar seu desenho de reequilíbrio da política da ásia, uma estratégia projetada para deter a China.
Em forte contraste, a China tem feito esfor?os constantes para promover um acordo comercial regional abrangente e contribuir para a integra??o regional.
Para isso, Beijing tem sido um forte defensor para as negocia??es pela Parceria Econ?mica Abrangente Regional, um acordo comercial com 16 membros da regi?o, assim como a área de Livre Comércio da ásia-Pacífico.
Estes pactos comerciais que abrangem tudo devem reduzir a fragmenta??o causada por muitos dos acordos de livre comércio separados e n?o abrangentes da regi?o, incluindo a Parceria Transpacífico.
Os esfor?os de Beijing, assim como sua participa??o do evento no Chile, mostram que os interesses da China est?o em trabalhar com outros países na regi?o e do mundo todo para estimular o crescimento econ?mico mundial.
Nessa miss?o, o mundo descobrirá a China um parceiro confiável.