Beijing, 17 mar (Xinhua) -- O plano de desenvolvimento da indústria de tecnologia da China, divulgado há quase dois anos, tornou-se inesperadamente alvo de acusa??o na última semana.
Um grupo comercial europeu criticou a estratégia "Made in China 2025" em um longo relatório dizendo que o apoio da China a seus dez setores manufatureiros de alta tecnologia provocariam pior tratamento às empresas estrangeiras, permitindo ao mesmo tempo que companhias chinesas subsidiadas pelo governo compitam de forma injusta.
Uma reportagem da imprensa descreveu o plano como uma "amea?a a empresas estrangeiras", acrescentando preocupa??es com o ambiente comercial da China.
A afirma??o, aparentemente razoável, n?o parece ser verdade.
A China tem garantido multinacionais privilégios inimagináveis para as empresas nacionais, incluindo enormes redu??es tributárias e subsídios. As autoridades locais, especialmente as que est?o em regi?es menos desenvolvidas, têm políticas ainda mais generosas, como por exemplo, o uso gratuito de terra.
O "super tratamento nacional" costumava ser um termo popular na China para descrever tais políticas preferenciais exclusivas.
Hoje, o tratamento especial está sendo retirado gradualmente como o governo deixa o mercado para tomar a decis?o, mas mais áreas econ?micas importantes s?o abertas a investidores estrangeiros e mais zonas de livre comércio foram estabelecidas.
"A porta da China permanecerá ainda mais aberta", reassegurou o primeiro-ministro Li Keqiang a empresas estrangeiras no início de mar?o.
Li prometeu as mesmas políticas preferenciais sob o programa de melhora manufatureira da China para companhias nacionais e estrangeiras, além do tratamento igual em solicita??es de licen?a, elabora??o de padr?es e aquisi??o governamental.
Para empresas com capital estrangeiro, inúmeros trabalhadores chineses em indústrias de processamento ajudaram a criar lucros consideráveis por décadas enquanto recebiam baixos salários.
Sofrendo com mercado global fraco, um crescente número de multinacionais come?am a considerar o mercado chinês que teve rápido crescimento como uma saída de impulsionar seu crescimento comercial.
Líderes de indústrias mundiais têm raz?es para ter medo de corroer sua competitividade com a ascens?o de empresas tecnológicas chinesas quebrando seus monopólios em tecnologia.
Mas a competi??o é saudável e vai melhorar a produtividade e a qualidade, trazendo benefícios aos consumidores de todo o mundo.
O objetivo da China como um poder manufatureiro n?o prejudicará os interesses de empresas estrangeiras; pelo contrário, criará mais oportunidades para coopera??o e crescimento mútuo.
O mercado será altamente respeitado, e companhias ter?o a liberdade de fazer suas próprias escolhas sem interven??o, tanto em fus?es e aquisi??es como em transferências de tecnologia. Por exemplo, subsídios foram reduzidos significativamente para produtores de veículo elétrico.
Por último mas n?o menos importante, a China está seguindo por um caminho de crescimento mais sofisticado, o qual é uma fase inevitável do desenvolvimento econ?mico.
é irracional contar com a China para continuar impulsionando a economia mundial por um lado, e caluniar seus esfor?os para buscar motor sustentável de melhoras tecnológicas do outro.
Acusa??es nunca podem contribuir para lucros empresariais e avan?o econ?mico. Só por inova??o e reforma constantes é que o mundo pode abrir caminho para o futuro, como a China está fazendo.