Jonathan Taylor, vice-presidente do EIB
Shanghai, 27 mar (Xinhua) -- O Banco de Investimento Europeu (EIB, em inglês) se comprometeu a aumentar o apoio para o investimento relacionado com clima na China, assinalou um funcionário de alto escal?o do banco.
Jonathan Taylor, vice-presidente do EIB, institui??o de empréstimo a longo prazo da Uni?o Europeia, disse que o banco tem uma forte reserva de projetos relacionados com clima na China, incluindo transporte urbano, recursos florestais e eficiência energética, que est?o sob análise e devem ser financiados nos próximos meses.
O banco planeja emprestar 500 milh?es de euros (US$ 540 milh?es) para projetos chineses neste ano e outros 500 milh?es de euros em 2018, segundo Taylor.
No ano passado, o banco emprestou 298 milh?es de euros a oito projetos chineses, variando de recursos florestais e eficiência energética à biomassa para convers?o energética.
O EIB também está trabalhando com o banco central chinês sobre a "harmoniza??o" de padr?es de b?nus ecológicos, revelou.
"Estamos buscando chegar a um padr?o comum aceitável entre a China e a Europa para promover a confian?a dos investidores e apoiar finan?as ecológicas", explicou.
Na quarta-feira, o Banco Popular da China (BPC), o banco central, e o EIB anunciaram uma iniciativa conjunta para fornecer um quadro claro para análise e tomada de decis?o em finan?as ecológicas.
O economista do BPC, Ma Jun, disse na semana passada que uma barreira para o fluxo transfronteiri?o de capitais ecológicos é a falta de padr?es consistentes entre mercados, a China tornará seus padr?es de b?nus ecológicos mais consistentes com critérios internacionais para ajudar a atrair mais investimento.
A China está impulsionando o desenvolvimento do financiamento ecológico para apoiar sua moderniza??o industrial e o combate à polui??o.
Segundo a agência de avalia??o de crédito Moody's, a emiss?o de b?nus ecológicos no ambito mundial bateu alto recorde de US$ 93,4 bilh?es em 2016, aumento de 120% em rela??o a um ano atrás, gra?as aos emissores baseados na China.
A China respondeu por quase 40% de novos b?nus ecológicos no ano passado, seguida pelos Estados Unidos, Fran?a e Alemanha, informou a Moody's.