Segundo a investiga??o policial, ao invés dos valores recebidos serem aplicados corretamente (em incentivos aos esportes aquáticos e na viabiliza??o de práticas esportivas aquáticas), os recursos eram mal geridos ou desviados para proveito pessoal dos investigados, acrescenta a nota.
Apesar da CBDA ser uma entidade privada, uma confedera??o esportiva recebe recursos públicos federais por meio de convênios com o Ministério do Esporte, de recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte, da Lei Agnelo/Piva.
No caso específico, também recebia patrocínio dos Correios, que é uma empresa pública. Assim, a entidade está submetida à Lei de Licita??es e seus agentes s?o considerados funcionários públicos para efeitos penais, conforme o Código Penal.
A divulga??o da Opera??o águas Claras levou os Correios responsáveis por repassar à CBDA 62 milh?es de reais (US$ 19,745 milh?es) nos últimos 11 anos, a anunciar a rescis?o do contrato de patrocínio da entidade "em raz?o do impacto negativo e do desgaste à imagem da empresa."
Parceiros da Confedera??o Brasileira de Esportes Aquáticos há mais de 20 anos, os Correios lamentam os últimos acontecimentos envolvendo essa entidade. Os Correios est?o tomando as medidas legais cabíveis e previstas contratualmente para rescindir o atual contrato de patrocínio, cuja vigência seria para o período 2017/2019, de acordo com a empresa.
Desde o início do patrocínio dos Correios, a nata??o brasileira conseguiu dez pódios nas Olimpíadas, 162 medalhas em Pan-Americanos e 27 medalhas em campeonatos mundiais nos cinco esportes, incluindo nata??o, nado sincronizado, maratona aquática, pólo aquático e saltos ornamentais.
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