Lhasa, 11 abr (Xinhua) -- Vinte especialistas na medicina tibetana foram oficialmente reconhecidos na segunda-feira em uma cerim?nia na regi?o aut?noma, como graduados de um programa para impulsionar a indústria.
Os 20 mestres da medicina tibetana tradicional foram certificados em Lhasa, capital regional, levando o número de especialistas reconhecidos para 72. Dois deles têm grau de doutor e oito têm grau de mestrado.
Sob o programa, um especialista deve passar por uma aprendizagem de três anos com um mestre sênior da medicina tibetana.
"Após 19 anos de medicina tibetana, meus sonhos se realizaram", afirmou Cering Samzhub, 44, fazendo gesto com o certificado. "Me sinto honrado por ser um dos poucos a ter um título t?o importante."
Cering Samzhub agradece a aprendizagem. "Consegui tanto gra?as à orienta??o do meu professor."
A medicina tibetana, conhecida como Sowa Rigpa em tibetano, tem sido utilizada para curar dores e doen?as há mais de 3,8 mil anos. Ela faz referência às medicinas chinesa, indiana e árabe tradicionais e é principalmente praticada no Tibete e regi?o Himalaia. Utilizam-se ervas, minerais e às vezes insetos e partes de animal.
Quinze terapias e práticas da medicina tibetana foram inscritas na lista nacional de patrim?nios culturais intangíveis.
"No passado, era raro os médicos da medicina tibetana receberem educa??o formal. Este novo sistema n?o só fornece qualifica??es nacionalmente reconhecidas mas, mais importante, também garante que os conhecimentos e práticas s?o passados para as gera??es futuras", afirmou Hu Xuejun, vice-chefe da Comiss?o da Saúde e do Planejamento Familiar do Tibete.
Os primeiros graduados de mestrado ou doutorado terminaram seus estudos em 2012. Desde ent?o, a regi?o continuou aumentando o apoio aos médicos da medicina tibetana.