A China obteve novos progressos para uma futura constru??o de um aeródromo na Antártida, tendo sido completada a prospe??o de um local adequado para o efeito e completados os planos que designam o início da constru??o já para o final do ano corrente, de acordo com um dos cientistas recém-volvidos daquele continente.
O aeródromo, construído próximo da esta??o chinesa de Zhongshan, será capaz de servir aeronaves de asa fixa. Os especialistas da 33a expedi??o antártica fizeram uma prospe??o de uma área de 3 quilómetros quadrados para a infraestrutura, segundo Sun Bo, vice-diretor do Instituto de Investiga??o Polar da China, sob a Administra??o Estatal dos Oceanos.
Sun pronunciou-se relativamente ao aeródromo em uma coletiva de imprensa após uma cerim?nia de boas-vindas à 33a expedi??o antártica, que p?s fim a uma miss?o de 161 dias e voltou à sua base em Shanghai na ter?a-feira de manh?.
A expedi??o de 328 membros desempenhou várias tarefas de pesquisa científica e experiências nas quatro esta??es antárticas da China – Changcheng, Zhongshan, Taishan e Kunlun – de acordo com o instituto. O quebra-gelo Xuelong, juntamente a embarca??o Haiyang 6 de pesquisa científica, realizaram ainda investiga??o oceanográfica e geológica.
Sun disse que a constru??o do aeródromo será incumbida à 34a expedi??o Antártica, que deverá rumar ao continente no final deste ano, acrescentando que o projeto infraestrutural irá previamente atravessar uma avalia??o de prote??o ambiental internacional.
“Inicialmente o aeródromo terá apenas uma pista. Deste modo, a constru??o será simples – apenas precisaremos de proceder ao alisamento da área e assegurar a sua manuten??o”, disse Sun.
“De seguida, planejamos construir algumas outras pistas na mesma área. Elas ser?o mais planas do que a primeira e ser?o capazes de receber aeronaves de asa fixa de maior envergadura”, prosseguiu.
Existem atualmente 40 pistas de avia??o ativas na Antártida, tendo os EUA, Austrália e Itália como principais operadores.
Durante a 33a expedi??o, os cientistas chineses fizeram ainda uso da aeronave Xueying 601, o único avi?o de asa fixa utilizado pela China na investiga??o Antártica, significando que a China tem agora capacidade de fazer uso de meios aéreos para opera??es de prospe??o na Antártida, frisou Sun.
Lin Shanqing, vice-diretor da Administra??o Estatal dos Oceanos, disse na coletiva de imprensa que a 33a expedi??o completou a delinea??o de locais possíveis para uma quinta esta??o da China no continente, próxima do Mar de Ross, uma baía local. Um total de 5 locais foram examinados, segundo Liu.
O Mar de Ross é detido como o ecossistema marítimo menos alterado do globo, fazendo deste o maior laboratório capaz de providenciar dados concretos sobre a história do continente gelado.