Beijing, 14 abr (Xinhua) -- As últimas medidas de abastecimento de terra da China terá efeitos mistos para as incorporadoras imobiliárias, segundo um relatório da Moody's.
O Ministério da Habita??o e do Desenvolvimento Urbano e Rural e o Ministério da Terra e dos Recursos Naturais anunciaram medidas de que as cidades com estoque de abastecimento de habita??o menos que um ano deve aumentar a quantia de terreno residencial à venda, enquanto as cidades com mais de três anos de estoque de abastecimento devem suspender a venda dos terrenos residenciais.
Os ministérios também disseram que as cidades e os distritos com mais de 1 milh?o de habitantes devem formular planos de três anos (2017-2019) e quinquenais (2017-2021) sobre o fornecimento de terrenos habitacionais e os tornarem públicos antes do final de junho.
"Acreditamos que a taxa de crescimento dos pre?os habitacionais desacelerará nas cidades onde a oferta de terrenos aumentará, um crédito negativo para as incorporadoras que compraram terrenos em altos pre?os nos últimos 12 meses com a expectativa de que os pre?os dos imóveis continuariam a subir", disse no relatório Chris Wong, analista da Moody's.
Wong assinalou que esta desacelera??o reduzirá as margens brutas para aqueles desenvolvedores, enquanto os que operam nas cidades com grandes estoques imobiliários --principalmente as cidades de nível mais baixos-- ser?o beneficiadas pois as medidas restringem novos fornecimentos naquelas cidades.
Esta situa??o dará às incorporadoras uma melhor ideia de fornecimento de terrenos e as ajudará a administrar suas expectativas em utilidade e pre?os dos terrenos, e subsequentemente as ajudará a administrar seus planos de aquisi??o de terrenos, de acordo com o relatório.
A a??o está entre uma série de medidas implementada pelo governo chinês desde o fim de setembro de 2016 para controlar os pre?os habitacionais, incluindo restri??es em compras de residências e aumento dos requisitos de pagamento mínimo de entrada.