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Declara??o Conjunta Sino-Portuguesa: Há 30 anos era anunciado o regresso de Macau à pátria m?e

Fonte: Diário do Povo Online    14.04.2017 16h40

Corria o ano de 1512 quando a primeira embarca??o portuguesa, com Jorge álvares a bordo, aportava à ilha de Lingding, nas imedia??es de Macau. Quando se preparava para abandonar o território, álvares mandou ali erigir um padr?o, com o escudo da coroa portuguesa. Mais tarde, os navios portugueses come?aram gradualmente a rumar a Macau.

Em 1887, o governo de Portugal impunha sobre as autoridades governamentais Qing a assinatura do “Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português”

Após séculos de presen?a no pequeno território, no ano de 1887, o governo de Portugal impunha sobre as autoridades governamentais Qing a assinatura do “Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português”, no qual era decretada a alegada “soberania perpétua” portuguesa sobre o território de Macau.

O estabelecimento da República Popular da China veio reafirmar a postura do governo chinês relativamente a Macau e à sua inalienabilidade do território nacional. 

Com efeito, após a reaproxima??o dos dois países e restabelecimento de rela??es diplomáticas, entre junho de 1986 a mar?o de 1987, foram realizadas quatro sess?es de negocia??o bilaterais, nas quais foi clarificada a quest?o de Macau e delineada a data de restaura??o do exercício de soberania daquele território à China.

Antes desses acontecimentos terem lugar, há já mais de 30 anos, um grupo de jornalistas de Macau dirigiu-se a Beijing para fazer a cobertura daquela que era a primeira visita de Estado de um Presidente da República português à China. 

Na época vice editor do jornal Macau Daily, o atual presidente da Associa??o de História de Macau, Chan Su Weng, foi um dos presentes na ocasi?o. Ao prestar declara??es aos meios de comunica??o, afirmou: “Ainda me lembro muito bem do acontecimento”.

A China e Portugal assinaram a Declara??o Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Quest?o de Macau, no dia 13 de abril de 1987

Entre 22 e 27 de maio de 1985, durante a visita do Presidente Ramalho Eanes à China, refere Chan que “o número de jornalistas macaenses a deslocarem-se a Beijing n?o tinha precedentes. Estavam representados um total de sete jornais, emissoras de rádio e cadeias televisivas, através de um contingente de 11 pessoas”. 

A memória que guarda mais viva é a do episódio da manh? de 24 de maio, quando Deng Xiaoping se encontrou com Ramalho Eanes no Grande Sal?o do Povo. “As conversa??es duraram cerca de uma hora. Deng Xiaoping disse a Eanes que n?o existiam quaisquer mal entendidos entre a China e Portugal e que apenas a quest?o de Macau perdurava. Como já tinha sido atingido um entendimento entre os dois países aquando da inaugura??o das rela??es diplomáticas, disse ele que Macau, através do diálogo amistoso entre ambas as partes, n?o deveria ser uma quest?o complicada de resolver”.

Dali em diante, foram ent?o desencadeados quatro turnos de negocia??es ao longo de um período de 9 meses. Os primeiros três desenrolaram-se num clima de harmonia. Porém, surgiram algumas divergências no que dizia respeito ao ano do retorno da administra??o à China. 

às 11:30 (hora de Beijing) do dia 13 de abril de 1987, era, por fim, assinada a Declara??o Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Quest?o de Macau, perante a ova??o dos presentes.

O documento definia os termos da transferência do exercício de soberania do território, agendando, sob insistência do governo chinês, para 20 de dezembro de 1999.

Chan Su Weng recorda: “Durante a minha carreira como jornalista, este foi o dia mais árduo, mais memorável, mais extenuante e também o mais glorioso”.

Lu Bo, jornalista do mesmo jornal, evoca também que “durante a primeira ronda de conversa??es, os meios de comunica??o n?o eram muito avan?ados. As notícias chegavam aos jornais através de chamadas de longa distancia, e as liga??es n?o permitiam ouvir de forma clara o outro lado. Quando falávamos de nomes e vocabulário mais específicos, era necessário explicar caracter a caracter. Quando acabávamos de transmitir artigos com milhares de palavras, estávamos roucos e exaustos.

Lu Bo acrescenta que “na noite em que foi assinada a Declara??o, usei um fax para enviar 11 fotografias para Macau. O total do envio contabilizou uma hora de chamada de longa-distancia. Na época essas chamadas eram pagas ao segundo, por isso é possível imaginar os custos envolvidos em todo o processo”.

A Declara??o Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Quest?o de Macau é um documento histórico.

A China retomou o exercício da soberania sobre Macau no dia 20 de dezembro de 1999

é uma coincidência que a sua assinatura tenha sido realizada no mesmo dia do 100o aniversário do “Protocolo de Lisboa”, acordado em 1887 — em prepara??o do Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português, assinado em dezembro do mesmo ano — apesar da importancia de ambos ser significativamente diferente.

A Declara??o Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Quest?o de Macau veio anunciar ao mundo a resolu??o da China em eliminar os vestígios do colonialismo no seu território e consumar a reunifica??o na na??o. 

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