Beijing, 11 mai (Xinhua) -- A Iniciativa do Cintur?o e Rota injetou nova vitalidade nos países participantes e impulsiona a globaliza??o econ?mica, disse na quarta-feira o vice-ministro chinês do Comércio, Qian Keming.
A iniciativa foi proposta em um momento em que as dificuldades econ?micas continuam e alguns países est?o respondendo aos desequilíbrios econ?micos com o protecionismo, disse Qian em uma coletiva de imprensa.
Muitos países ao longo do Cintur?o e Rota se beneficiaram pouco da última rodada de globaliza??o, e a iniciativa lhes oferecerá oportunidades para o desenvolvimento e a integra??o econ?micos, o que tornará o processo de globaliza??o mais inclusivo e equilibrado, afirmou.
Qian afirmou que há um potencial enorme no comércio e investimento entre os países ao longo do Cintur?o e Rota, porque muitos de seus recursos e vantagens s?o complementares.
"Estou firmemente convencido de que com um crescimento econ?mico vigoroso, uma melhor conectividade de infraestrutura e um alinhamento entre os planos de desenvolvimento, o comércio crescerá com rapidez", disse Qian.
Proposta pela China em 2013, a Iniciativa do Cintur?o e Rota se refere ao Cintur?o Econ?mico da Rota da Seda e à Rota da Seda Marítima do Século 21 e tem como objetivo construir uma rede de infraestrutura e comércio ligando a ásia com Europa e áfrica ao longo das antigas rotas mercantis da Rota da Seda.
Até o final de 2016, mais de 100 países e organiza??es regionais e internacionais haviam demonstrado interesse em participar da iniciativa. Entre eles mais de 40 já assinaram acordos de coopera??o com a China. A iniciativa obteve abundantes frutos e mais de US$ 50 bilh?es do investimento chinês foram feitos nos países ao longo do Cintur?o e Rota.
O comércio da China com os países que participam da Iniciativa do Cintur?o e Rota chegou a cerca de 20 trilh?es de yuans (US$ 2,9 trilh?es) entre 2014 e 2016, disse Qian.
A abertura e o desenvolvimento s?o a resposta da China aos desequilíbrios estruturais na globaliza??o, e a iniciativa desempenhará um papel chave no combate ao protecionismo e injetará nova vitalidade na globaliza??o, acrescentou.
Qian também descartou as preocupa??es sobre a participa??o de empresas estrangeiras na Iniciativa do Cintur?o e Rota, dizendo que a iniciativa é um programa aberto e inclusivo que permite tanto as empresas chinesas como as estrangeiras a competir e cooperar na mesma plataforma.
As empresas chinesas que participaram da Iniciativa do Cintur?o e Rota cumprem estritamente com os requisitos dos países anfitri?es, e muitos de seus projetos relacionados à iniciativa foram realizados com a coopera??o das empresas estrangeiras, disse outro funcionário do Ministério do Comércio.
Nos dias 14 e 15 de maio, o Fórum do Cintur?o e Rota para Coopera??o Internacional será realizado em Beijing.
Mais de 1.500 representantes, incluindo funcionários, acadêmicos, empresários, representantes de institui??es financeiras e organiza??es de meios de comunica??o de 130 na??es, assim como representantes de mais de 70 organiza??es internacionais, participar?o do encontro.
Chefes de Estado e de governo de pelo menos 28 países participar?o do fórum, assim como o secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.