BEIJING, 14 de maio (Diário do Povo Online) - Beijing tem atualmente cerca de 22 milh?es de habitantes, sendo que aproximadamente 10,5% dos residentes têm mais de 60 anos de idade.
A popula??o da China é frequentemente referida em estudos demográficos pela sua piramide invertida. A popula??o envelhecida acarreta consequências negativas para o equilíbrio social e econ?mico. No entanto, é também uma oportunidade de impulsionar o estabelecimento de um novo setor no país.
Li Hongbing, vice-diretor e porta-voz do Gabinete de Assuntos Civis do Município de Beijing, explicou que “a distribui??o de idosos em Beijing é muito desequilibrada. Dois ter?os dos idosos est?o concentrados dentro da regi?o central da cidade. E surgem locais onde existem mais de 10 mil idosos por quilómetro quadrado”.
Dentro da popula??o sénior, 4,79% sofrem de problemas de saúde, estando dependentes de outrem para realizarem tarefas diárias elementares.
“Ao longo de dois anos de trabalho, esses 4,79% transformaram-se em números individuais. Todos os 136 mil idosos est?o agora registados numa plataforma”, revelou Li.
é a pensar no bem da popula??o idosa que nos últimos anos Beijing refor?ou o apoio ao domicílio e a regula??o do servi?o de cuidados geriátricos, se focando em dar resposta às necessidades associadas à terceira idade, e melhorando os servi?os e a rede do setor.
O desenvolvimento do sistema de cuidados da terceira idade foi incluído no 13o Plano Quinquenal, no qual figuram várias áreas, desde a saúde, recursos humanos e seguran?a social, acrescentou Li.
Simultaneamente, entre 2014 e 2016, Beijing cumpriu com o seu plano de apoio à constru??o de 255 de centros de cuidados e lares de terceira idade, dos quais 192 se encontram já em opera??o.
O servi?o de assistência ao domicílio, também refor?ado, providencia agora servi?os a mais de 1,1 milh?es de cidad?os idosos, disse Li.
“Planeamos construir 1951 esta??es de servi?o e assistência durante o 13o Plano Quinquenal, das quais 722 estar?o localizadas em áreas urbanas, e as restantes nas comunidades rurais. Estes números integram o plano de refor?o dos meios de cuidados para idosos em Beijing”, esclareceu.
Vários outros programas est?o em andamento, visando facilitar e melhorar a qualidade de vida dos idosos a residir na capital chinesa.
“Contudo, há alguns impedimentos para que este setor de servi?os a idosos se desenvolva ao mesmo ritmo que outros setores. Primeiramente, Beijing tem escassez de terrenos e as rendas praticadas s?o elevadas. Segundo, há falta de investimento no setor. E, por fim, a China tem falta de pessoal especializado na área”, exp?s Li.
“Estamos a come?ar a formar pessoas para este tipo de trabalho”, acrescentou Li, relembrando que a natureza do ofício exige o contacto pessoal e o conhecimento sobre as reais necessidades de cada indivíduo.
![]() |