Objetivando a promo??o da indústria online da China no Brasil, a Agência de Promo??o de Negócios Digitais entre Brasil e China – CBIPA (China Brazil Internet Promotion Agency) promoveu recentemente em S?o Paulo, a Chinnovation 2017 — o maior encontro já realizado entre executivos da indústria de internet dos dois países.
Na China, quando chega a hora da refei??o, o prato favorito está à distancia de alguns cliques no celular.
No Brasil, é necessário um cart?o de crédito local para pagar com antecedência o pre?o da refei??o e o dispendioso custo da entrega ao domicílio.
“Senti a falta da conveniência da minha vida Shanghai, onde morei por cinco anos, depois que regressei ao Brasil”, disse a empresária Tania, natural do sul do Brasil.
Há alguns anos atrás, Tania rumou à ásia para iniciar alguns negócios. Até à data, tem já restaurantes em 17 cidades chinesas.
Na China, é necessário apenas um celular para efetuar pagamentos na maioria dos estabelecimentos comerciais. Depois de regressar ao Brasil, tem de levar consigo o cart?o de crédito, dinheiro e cart?o de supermercado.
“Consigo experienciei o rápido desenvolvimento da revolu??o digital no meu dia-a-dia na China e acho que o Brasil tem necessidades semelhantes”, disse.
O mercado da internet no Brasil tem “possibilidades ilimitadas”, disse Wei Fangdan, CEO do Baijingapp, uma plataforma que auxilia empresas chinesas de internet a investir em mercados estrangeiros.
Segundo Wei, apesar do desenvolvimento lento da indústria do online no Brasil, este é “absolutamente, um grande mercado de internet, surgindo logo depois da China nos rankings dos países em desenvolvimento”.
“O Brasil é o maior país da América Latina, tendo 58% da sua popula??o na classe média. Os dados mostram que em 2016 o Brasil totalizou 140 milh?es de usuários de internet, um valor que supera metade da popula??o nacional”, afirmou Wei.
O CEO acrescentou que o Brasil é o país com a maior intensidade do uso de internet, com cada usuário a gastar diariamente, em média, 3,9 horas de acesso à internet via computador, e 5,2 horas via aparelhos móveis.
Esse fato é suficiente para pavimentar a digitaliza??o da vida cotidiana no país e um facilitador do investimento chinês.
Atualmente, os gigantes chineses como Alibaba, Baidu e Meitu, já entraram no mercado brasileiro e acumularam um grande número de usuários.
Guilherme Bonifácio, CEO da Rapiddo, uma plataforma de comércio eletr?nico brasileira, afirma que o mercado do seu país tem potencial e é pertinente de ser explorado.
Uma combina??o entre capital, talentos e opera??o de produtos da China com grupos nativos do Brasil pode propiciar um salto para este setor no país latino-americano, assinalou.
Nos últimos cinco anos, o número de encomendas efetuadas por aplicativos de celular cresceu em 80% no Brasil, com uma expectativa de atingir o patamar de 10 milh?es até o fim deste ano.
Com o aumento do conhecimento e da popularidade deste modelo de compras, as novas formas de opera??o e pagamento poder?o se tornar mais maduras e diversificadas no Brasil.
O embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, afirmou que tanto as empresas como o governo do Brasil almejam cooperar com a China nos setores da alta tecnologia e da inova??o.