Um carro colidiu com explosivos com um veículo policial nesta segunda-feira na avenida dos Champs-Elysees, em Paris, antes de se incendiar, revelou o ministro francês do Interior, Gerard Collomb.
Collomb afirmou que o motorista do carro armadilhado morreu aquando da explos?o, denotando que armas e os explosivos foram encontrados no carro.
"Mais uma vez, isto mostra que o nível de amea?a em Fran?a é extremamente elevado", publicou Collomb no Twitter.
às 15h40, hora local, um homem avan?ou com o carro sobre uma carrinha da polícia perto do palácio presidencial.
O carro incendiou-se devido a uma garrafa de gás a bordo, que provavelmente terá provocado o fogo, de acordo com o canal de notícias da BFMTV.
O motorista de 31 anos estava armado e já estava na lista criminal da polícia, acrescentou Collomb.
O porta-voz do ministério do interior, Pierre-Henry Brandet, disse à imprensa que o incidente "parece ser uma a??o voluntária".
A prefeitura de Paris escreveu no Twitter que tinha a "situa??o sob controle". Mas, pediu aos parisienses que evitassem a área limitada.
N?o há relatos de outras vítimas. A se??o antiterrorismo da procuradoria de Paris iniciou uma investiga??o sobre o incidente.
O ataque dos Champs-Elysee ocorreu alguns dias após o ataque de um estudante de doutoramento que feriu policiais com um martelo nas imedia??es da Catedral de Notre Dame, na capital francesa, em um ato de vingan?a pela guerra na Síria.
A Fran?a permanece em estado de emergência e alerta máximo em rela??o a possíveis ataques terroristas devido à sua interven??o militar na Síria, no Iraque e na regi?o de Sahel.
As regras de seguran?a de emergência foram refor?adas na sequência dos ataques de 2015, que vitimaram 130 pessoas. Também foram implantados dez mil guardas e unidades policiais para proteger locais públicos e sensíveis.
No entanto, vários ataques ocorreram desde ent?o, com o mais sangrento no Dia da Bastilha, no ano passado em Nice, no qual um homem dirigiu atropelou vários cidad?os com um caminh?o, matando 86 pessoas.
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