As bicicletas compartilhadas em Beijing s?o cada vez mais comuns.
Uma diretriz para aprofundar as ramifica??es da economia compartilhada na China foi aprovada na quarta-feira em uma reuni?o executiva do Conselho de Estado, presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
Segundo a diretriz, o popular setor de atividade econ?mica terá o seu acesso facilitado, mais transparência de políticas e uma maior prote??o de direitos legítimos para empresas, plataformas, fornecedores de recursos e consumidores.
A diretriz está focada na cria??o de um ambiente que permite e sustenta a inova??o.
“Devemos dar crédito à economia compartilhada enquanto for?a revigoradora do crescimento econ?mico da China”, disse Li.
A economia compartilhada inclui setores como os servi?os de partilha de bicicletas, servi?os e-hailing e até mesmo bolas de basquete ou carregadores de bateria de telemóvel compartilhados.
“A economia compartilhada do país, possível gra?as à iniciativa Internet+, tem desempenhado um papel essencial na absor??o do excesso de capacidade produtiva e na cria??o de novos empregos, através dos seus vários modelos de negócios”, disse o chefe de Governo chinês.
A economia compartilhada deverá ser capaz de sustentar 40% do ímpeto de crescimento anual nos próximos anos, de acordo com um relatório de fevereiro do Centro de Informa??o de Estado e da Sociedade de Internet da China.
De acordo com o relatório, a economia compartilhada em 2016 envolveu 3,45 trilh?es de yuan, um aumento de 103% face ao ano anterior.
Em 2016, ela serviu cerca de 600 milh?es de pessoas na China. Haviam cerca de 5,85 milh?es de pessoas ligadas às plataformas de economia compartilhada, 850,000 a mais que o ano de 2015, podia ler-se.
“O regulamento da economia compartilhada deve ser tolerante e prudente, pois há ainda muito a aprender com os novos modelos de negócio”, disse Li. “Devemos evitar aplicar indiscriminadamente metodologias tradicionais à economia compartilhada”.
Entretanto, as autoridades têm sido incentivadas a melhorar os servi?os públicos no que concerne à partilha de dados, planejamento urbano e inova??o na gest?o de recursos.
Por seu turno, as institui??es financeiras têm sido encorajadas a disponibilizar servi?os financeiros e produtos customizados em fun??o da demanda das empresas do setor.
O governo afirmou já que será criativo ao nível da taxa??o de impostos e em outras medidas para facilitar o crescimento do setor, especialmente na cria??o de novos empregos.
As empresas com produtos de ponta est?o sendo encorajadas a se globalizarem, a estabelecerem suas presen?as e edificarem o prestígio de suas marcas.
Contudo, empresas que giram de forma imprópria os seus negócios – incluindo a partilha ou divulga??o de informa??es pessoais dos consumidores ou competi??o ilegal no mercado – ir?o enfrentar consequências legais, segundo declarou o Conselho de Estado.
“A China é um país vasto em tamanho e com necessidades diversificadas, ainda se industrializando e urbanizando. Há muitos recursos e capacidades que poder?o ser melhor usadas”, disse Li Keqiang.
Segundo um relatório de fevereiro, a economia compartilhada abrange já setores como o transporte, habita??o, servi?os médicos e manufatura. A sua integra??o na economia real foi acelerada, pois este modelo ajuda a eliminar capacidades de produ??o desatualizadas e a expandir as indústrias tradicionais para indústrias de ponta.