Adis Abeba, 22 jun (Xinhua) -- Combater a pobreza, um inimigo comum da humanidade, e alcan?ar o desenvolvimento sustentável é a agenda comum da China e da áfrica, disse o ministro das Rela??es Exteriores da China Wang Yi.
Wang fez a declara??o na quarta-feira durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da Comiss?o da Uni?o Africana (UA) Moussa Faki Mahamat na sede da UA em Adis Abeba, Etiópia.
Falando aos jornalistas sobre a redu??o da pobreza na China e a coopera??o em desenvolvimento com a áfrica, Wang disse que a pobreza é o inimigo comum da humanidade e a fonte de violência e terror, enquanto o desenvolvimento é a chave para resolver os problemas.
Ele salientou que a coopera??o sino-africana está focada no desenvolvimento e no combate à pobreza.
Indicando que cerca de 400 milh?es de pessoas est?o vivendo na pobreza na áfrica, Wang sublinhou a tarefa urgente de reduzir a pobreza no continente.
Ele também notou que o sucesso na China em combater a pobreza de modo significativo, retirando 700 milh?es de chineses da pobreza, é uma li??o que pode ser aprendida pelos países africanos.
O chanceler chinês relembrou que na cúpula do Fórum de Coopera??o China-áfrica (FOCAC) em 2015, em resposta à urgente expectativa da áfrica, o presidente Xi Jinping anunciou o Programa de Coopera??o em Redu??o da Pobreza e Desenvolvimento China-áfrica.
Um diálogo de alto nível e um fórum sobre a redu??o da pobreza e desenvolvimento aconteceram na quarta-feira na sede da UA, tendo sido classificados pelo ministro chinês como uma importante plataforma para os dois lados compartilharem os avan?os e as experiências na redu??o da pobreza.
Wang disse esperar que os participantes do fórum venham com planos de a??es práticos depois de terem sido inspirados pelo livro "Saindo da Pobreza" do presidente Xi e pelas práticas bem sucedidas da China no combate à pobreza.
O ministro disse que a China quer compartilhar suas experiências e fortalecer a coopera??o futura com base nas prioridades da áfrica para reduzir a pobreza e alcan?ar o desenvolvimento no continente.
Ele também expressou o compromisso da China de apoiar o desenvolvimento de recursos humanos na áfrica, para o qual o seu país vai fornecer dezenas de milhares de bolsas de estudo e treinamentos na China, assim como fornecer ensino técnico e profissionalizante para cerca de 200 mil africanos.
Com apenas um projeto de ferrovia construída pela China no Quênia, a ferrovia Mombasa-Nairóbi, mais de 40 mil trabalhadores locais receberam treinamento e cerca de 38 mil postos de trabalho foram criados localmente, disse Wang.
Ele também afirmou que a China tem apoiado a áfrica por meio de alimentos e ajuda de emergência à mais de 20 países do continente, e que vai continuar a fazê-lo no futuro em resposta às necessidades dos países africanos.
Wang também expressou que seu país apoia a áfrica na solu??o dos gargalos de infraestrutura do continente.
A China já construiu mais de 6,2 mil quil?metros de ferrovias e 5,2 mil quil?metros de estradas na áfrica, bem como um grande número de portos, aeroportos, esta??es de eletricidade e infraestrutura de comunica??es, disse ele, adicionando que a China vai continuar a melhorar a infraestrutura africana.
Wang também notou que a China apoia a áfrica no fortalecimento do seu sistema de saúde pública e no desenvolvimento de capacidades do continente.
"A China vai apoiar a sede de preven??o e controle de doen?as da áfrica e a constru??o de cinco centros sub-regionais como ponto de partida para apoiar a áfrica a construir um moderno sistema de preven??o e controle de doen?as", disse.