Beijing, 10 jul (Xinhua) -- Um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China se op?s na sexta-feira às tentativas da índia de provocar disputas sobre a regi?o de Doklam.
O lado indiano declarou que, segundo o acordo índia-China 2012, o ponto da tripla fronteira da China, índia e But?o será decidido através de consultas com o lado butanês, o que significa que a China e a índia reconheceram sua divergência no assunto.
O porta-voz Geng Shuang disse que o chamado ponto da tripla fronteira, como seu nome implica, é um ponto ao invés de uma linha ou uma área.
Ele apontou que, na tripla fronteira, a Conven??o entre Gr?-Bretanha e China relativa a Sikkim e ao Tibet (1890) estipula que a se??o de Sikkim da fronteira China-índia come?a no Monte Gipmochi no leste.
No entanto, a transgress?o das tropas indianas ocorreu na se??o de Sikkim da fronteira China-índia a mais de 2 mil metros do Monte Gipmochi e n?o tem nada a ver com a tripla fronteira, afirmou Geng.
O lado indiano, ao negligenciar a conven??o fronteiri?a, assume toda a regi?o de Doklam como parte da tripla fronteira, o que é obviamente uma tentativa de confundir as pessoas, acrescentou.
Algumas opini?es defendem que a conven??o de 1890 deixou de ter qualquer significado, porque a situa??o mudou após o Conflito Fronteiri?o Sino-Indiano em 1962.
Em resposta a uma pergunta se a índia reconheceu a delimita??o da se??o de Sikkim da fronteira China-índia desde 1962, Geng disse que os sucessivos governos indianos confirmaram repetidamente a conven??o de 1890 de forma escrita, sem discordancias no alinhamento fronteiri?o na se??o de Sikkim.
Uma vez que o tratado fronteiri?o foi assinado, sua legitimidade e efetividade n?o foram afetadas por mudan?as de governos ou sistemas de Estado, de acordo com Geng.