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“A China está a atrair os seus talentos de volta ao país de forma muito inteligente”, defende académico português

Fonte: Diário do Povo Online    13.07.2017 13h57

Por Rita Zhang e Andreia Carvalho

Carlos Salema

 

De visita à China para participar no 10o Simpósio de Talentos de Alto Nível (10th Overseas High-Level Talent Symposium), Carlos Salema, professor Emeritus do Instituto Superior Técnico de Lisboa e presidente do Instituto de Telecomunica??es de Portugal, partilhou com o Diário do Povo Online a sua vis?o sobre a evolu??o das telecomunica??es e o plano da China de atrair os talentos de volta ao país.

O referido simpósio, coorganizado pelo governo municipal de Qingdao e pela Associa??o de Estudantes dos EUA e Europa (Associa??o de Estudantes Chineses no Estrangeiro), juntou mais de 100 académicos, provenientes de mais de 22 países, para discutir a iniciativa “Um Cintur?o, Uma Rota” e a coopera??o compartilhada na busca de inova??o científica e tecnológica para o desenvolvimento comum.

Para o professor, cuja última visita à China data do ano 2002, o avan?o tecnológico é notável: “é quase como outro pais, mudou tudo”, referiu.

N?o só a China, “o mundo das comunica??es, nos últimos anos, deu uma volta enorme”, refor?ou, dando como exemplo as comunica??es realizadas entre Lisboa e Macau aquando da transi??o. “Fui responsável pelas comunica??es. E era horrível! Ainda n?o havia satélites, nem tinham sido inventados, (…) só podíamos comunicar a certas horas. Uma liga??o com Macau dava muito trabalho. Hoje em dia é só carregar num bot?o”.

Impulsionado pela iniciativa do Cintur?o e Rota, foi criado o projeto do Parque Académico, um complexo com uma área de 58 quilómetros quadrados, com vários edifícios, com o objetivo de congregar no mesmo lugar académicos, criadores e investigadores para a idealiza??o de novos produtos inovadores.

“O Parque Académico (…) é um conceito muito interessante no qual, os novos empreendedores, e aqueles que querem vir para cá, têm as instala??es, os apoios legais, financeiros e a parte das patentes. Uma pessoa que queira criar uma empresa, encontra aqui um clima muito favorável, com muita m?o de obra qualificada para trabalhar”, comentou o docente.

Em contraste com outros países, os professores universitários s?o incentivados a participar nestes projetos de inova??o, constatou.

“Em Portugal temos mais dificuldades. Podíamos fazer muito mais, mas as pessoas n?o est?o interessadas por causa da falta de apoio. Aqui resolveram esse problema muito bem, arranjando maneira de tornar interessante para os professores praticar a inova??o”, adicionou.

As parcerias entre Portugal e a China têm produzido frutos.

“Temos tido alguns projetos. Há 3 anos assinamos o primeiro grande contrato com a Huawei, que correu muito bem, pois fomos distinguidos com o Prémio de melhor colabora??o internacional da Huawei no ano passado, o que deu direito a um segundo contrato”, frisou Carlos Salema.

Quanto ao futuro, o engenheiro revelou que gostaria que as parcerias com a China fossem alargadas às comunica??es por fibra ótica, “nas quais somos dos melhores do mundo, temos dois recordes mundiais”, e às comunica??es quanticas, onde “a China tem obtido avan?os muito interessantes”.

A China tenta agora atrair os talentos que em tempos enviou para o exterior para aprimorarem as suas habilidades, “ e está a fazê-lo de forma muito inteligente, que é dando-lhes condi??es e tornando interessante o regresso”, afirmou.

Quanto ao futuro da China como líder da inova??o, Carlos Salema considera que o gigante asiático “pensa e atua a longo prazo, n?o pensa para amanh? ou para ganhar as elei??es, contrariamente ao ocidente (…) [onde] é muito raro um político ver à distancia”

Atualmente, os produtos chineses têm-se tornado cada vez mais reconhecidos nos mercados mundiais. “Antigamente eram só coisas simples, agora a conversa já é outra, há produtos cada vez mais sofisticados. (…) O produto chinês está a dar a volta. Est?o a come?ar a ser produtos de alto valor”.

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