Shijiazhuang, 26 jul (Xinhua) -- Treze pessoas foram detidas por supostamente vender mais de 4 milh?es de informa??es privadas, informou na quarta-feira a polícia da Província de Hebei, no norte da China.
O caso veio à tona quando um homem identificado como Wang da cidade de Hengshui recebeu várias chamadas telef?nicas n?o solicitadas no fim de 2016 e pensou que os seus dados pessoais tivessem sido furtados.
Em mar?o, ele descobriu dois grupos de rede social online suspeitos de tráfico de dados pessoais e comprou 40 mil informa??es privadas por 500 yuans (US$ 74) como prova e relatou o caso à policia.
A polícia localizou dois suspeitos em Shijiazhuang e Hengshui e os deteve no final de maio.
A investiga??o posterior revelou uma quadrilha de 11 membros nas províncias de Henan, Hubei e Shandong. Mais de 4 milh?es de dados foram coletados, envolvendo vítimas de dez províncias.
A investiga??o mostrou que os dois suspeitos em Hebei tinham trabalhado na mesma empresa e come?aram a negociar ilegalmente os dados pessoais após um deles deixar o emprego.
Eles venderam as informa??es por menos de 1 yuan cada aos 11 suspeitos, que as vendiam depois para outras empresas.
Segundo a Lei Penal, os condenados por vender ou fornecer informa??es privadas podem enfrentar até sete anos de pris?o se "as circunstancias forem especialmente severas".
Segundo a nova interpreta??o judicial, as situa??es consideradas como "especialmente severas" incluem obter, vender ou fornecer ilegalmente 5 mil ou mais itens de registros de comunica??o ou informa??es de acomoda??o, saúde e transa??o.
Mais investiga??es est?o em andamento.