Tomomi Inada, a ministra da Defesa do Jap?o demitiu-se na sexta-feira, acarretando as responsabilidades num escandalo que envolveu o encobrimento de relatórios controversos que descreviam a situa??o das tropas japonesas a servirem no Sud?o do Sul enquanto capacetes azuis da ONU.
“Aceitei a demiss?o de Inada por forma a respeitar o seu desejo de assumir a responsabilidade pela causa das disrup??es”, disse Shinzo Abe, o primeiro-ministro japonês, reconhecendo também a sua culpa pela atribui??o do cargo a Inada.
A agora ex-ministra terá tido conhecimento da deteriora??o das condi??es de seguran?a no Sud?o e da possibilidade do exército japonês tomar parte em conflitos armados.
Contudo, terá alegadamente escondido o teor da situa??o, colocando em causa a seguran?a das For?as de Autodefesa do país, bem como a natureza da constitui??o pacifista vigente no Jap?o.
Quando as tropas japonesas foram retiradas do terreno em maio deste ano, as autoridades nipónicas alegaram que, durante a sua presen?a, tinham sido atingidos resultados satisfatórios, omitindo a existência de qualquer risco à seguran?a dos soldados.
A pasta de Inada será tomada pelo ministro das Rela??es Exteriores, Fumio Kishida, até à elei??o de uma nova pessoa para o cargo.
A sua demiss?o dá-se numa fase em que Shinzo Abe se prepara para refazer o governo.
Itsunori Onodera tem sido referenciado como um provável sucessor, tendo em conta que já terá ocupado o cargo da defesa, atribuído por Abe, em dezembro de 2012.