Os chancelares dos quatro países fundadores do Mercosul – Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil – reuniram-se no dia 5 do corrente em S?o Paulo, decidindo suspender indefinidamente a participa??o da Venezuela no bloco.

O presidente rotativo do Mercosul, o ministro das Rela??es Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, afirmou na coletiva que a suspens?o a termo indefinido da Venezuela foi decidida de acordo com as cláusulas do Protocolo de Ushuaia sobre o compromisso democrático dos países membros e associados.

Em resposta, o governo venezuelano criticou a decis?o “ilógica e ilegal” e apresentou uma “forte oposi??o”, considerando que os países fundadores do Mercosul tornaram o bloco uma institui??o de persegui??o política contra a Venezuela.

O novo chanceler venezuelano, Jorge Arreaza afirmou que ninguém, sob qualquer pretexto, pode suspender a Venezuela do Mercosul.

A Assembleia Constituinte da Venezuela tomou posse na última sexta-feira, em Caracas, após uma vota??o realizada a dia 30 de julho.

A Bolívia e a Nicarágua apoiam o resultado da vota??o venezuelana, enquanto a Argentina e o Brasil, fundadores do Mercosul, n?o reconhecem o seu veredito.