Beijing, 28 ago (Xinhua) -- O BRICS, que agrupa as cinco economias emergentes - Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul - entrou em sua segunda década.

Novos desafios e incertezas decorrentes da lentid?o econ?mica global, o aumento do protecionismo em alguns países ocidentais ou a seguran?a regional exigem um BRICS mais forte que possa desempenhar um papel maior na governan?a global.

A nona cúpula do BRICS será realizada em setembro em Xiamen, China. A forma como os cinco membros planejam o futuro curso do bloco tem muita importancia.

Sendo a fonte de mais de metade do crescimento global na última década, o bloco representou 23% da economia global de 2016, quase o dobro de sua participa??o em 2006.

O grupo, que representa os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, também busca promover reformas estruturais, crescimento da inova??o e coordena??o da política macroecon?mica para fortalecer sua competitividade e aumentar a vitalidade no crescimento e coopera??o global.

Ao longo da última década, a plataforma de coopera??o do BRICS tornou-se um mecanismo internacional de grande influência e suas demandas contribuem para mudan?as graduais nas estruturas de governan?a econ?mica global.

Por exemplo, os direitos de voto da China e da índia no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial aumentaram.

O bloco está tentando tornar-se mais estável e sólido ao aprofundar a coopera??o interna. No topo da coopera??o econ?mica e comercial, busca melhorar a coopera??o cultural e as trocas entre as pessoas.

Como titular da presidência do BRICS este ano, a coopera??o da China com outros países do BRICS em sua agenda diplomática sempre foi uma prioridade.

A China tem sido um fervoroso defensor e participante do mecanismo do BRICS e assume a coopera??o do BRICS como uma das suas prioridades diplomáticas.

"Os países do BRICS s?o como os cinco dedos: curtos e longos se estendidos, mas um punho poderoso se reunidos," disse o ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, citando as observa??es do presidente Xi Jinping.

Na conjuntura crítica para inaugurar uma nova fase, acredita-se que o bloco produza uma coopera??o mais prática e concreta e melhore a confian?a entre seus membros.

Espera-se que um modo "BRICS Plus" amplie a parceria do bloco, especialmente com os países em desenvolvimento, oferecendo oportunidades para outras economias e injetando um ímpeto na globaliza??o econ?mica. Isso ajudará a tornar o grupo uma plataforma líder para a coopera??o Sul-Sul.

Como um ator chave nisso, o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS acaba de lan?ar seu primeiro escritório regional na áfrica do Sul e pretende abrir outros.

Tudo isso indica que o BRICS n?o perderá seu brilho, mas ao contrário, brilhará mais forte se seus membros permanecerem unidos