Beijing, 8 set (Xinhua) -- é necessário aprender as li??es do recente incidente para garantir a paz da área fronteiri?a, disse o ministro das Rela??es Exteriores chinês, Wang Yi, em resposta a um pergunta sobre as rela??es entre a China e a índia.
A índia retirou o pessoal e os equipamentos de Dong Lang (Doklam) depois de uma crise militar que durou desde os meados de junho até o fim de agosto.
"As duas partes devem solucionar adequadamente as divergências e o assunto com base nos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica", disse Wang.
Os Cinco Princípios de Coexistência Pacífica s?o: o respeito mútuo à soberania e integridade territorial; a n?o agress?o mútua; a n?o interferência nos assuntos internos do outro; a igualdade e o benefício mútuo, assim como a coexistência pacífica. Eles foram endossados pela China e a índia na década dos 1950 e foram amplamente aceitos como normas das rela??es entre os países.
O chanceler disse que as duas partes devem implementar o consenso alcan?ado pelos líderes dos dois países para garantir o desenvolvimento saudável e estável dos la?os entre a China e a índia.
Wang acrescentou que os dois lados devem fortalecer a confian?a mútua e tratar-se como oportunidades de desenvolvimento e como parceiros, e n?o como oponentes ou amea?as.
"A coexistência pacífica e a coopera??o de benefício compartilhado é uma op??o inevitável e a dire??o correta dos la?os China-índia", indicou Wang.
O chefe do exército indiano, Bipin Rawat, disse na quarta-feira que seu país deve ficar disposto à guerra e acusou a China de "provar nossos limites".
O porta-voz da chancelaria Geng Shuang assinalou que "n?o sei se suas declara??es foram autorizadas, e se as declara??es foram um discurso improvisado ou se representam a postura do governo indiano". O porta-voz indicou que mesmo os meios de comunica??o indianos consideram que as declara??es s?o chocantes.
Geng pediu que os certos oficiais militares indianos vejam com clareza as tendências históricas e fa?am declara??es e a??es condizentes com os la?os entre a China e a índia.