Na??es Unidas, 25 set (Xinhua) -- O ministro chinês das Rela??es Exteriores Wang Yi disse na quinta-feira que os países do BRICS devem apoiar a bandeira do multilateralismo.

O unilateralismo n?o funciona, san??es unilaterais perdem a popularidade e o uso unilateral da for?a é muito perigoso, disse Wang na reuni?o dos ministros das Rela??es Exteriores do bloco do BRICS que agrega Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul a margem da 72a sess?o da Assembleia Geral da ONU.

Ele pediu que o grupo mantenha um sistema de comércio multilateral, fortale?a a coordena??o em políticas macroecon?micas e fique comprometido com a reforma da governan?a econ?mica mundial e a implementa??o da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris 2015 na mudan?a climática.

Wang também solicitou que as na??es do BRICS preservem o sistema internacional com a ONU no centro. Ele pediu aos cinco países para impulsionar todos os lados a seguirem os princípios básicos da Carta da ONU, tais como soberania, n?o interferência nos assuntos domésticos e solu??o pacífica de disputas, e constantemente para promover as obriga??es primárias do Conselho de Seguran?a da ONU em manter a paz e seguran?a internacionais.

Ao falar da cúpula do BRICS recentemente encerrada em Xiamen, na Província de Fujian, no sudeste da China, Wang disse que a máxima prioridade é para implementar os resultados da reuni?o e tornar o consenso político relativo ao investimento, finan?as, infraestrutura e intercambios pessoais entre os líderes do BRICS em a??es reais.

Na cúpula de Xiamen, a China promoveu o "BRICS Plus" convidando os líderes do Egito, México, Tailandia, Tajiquist?o e Guiné para o diálogo.

Wang disse que os países do BRICS devem continuar com tal abordagem e criar uma rede de parceiros que seja aberta, estável e plural.

As na??es do BRICS s?o uma importante for?a de prote??o para a paz e o desenvolvimento mundiais e devem estar comprometidos a solucionar a quest?o nuclear na Península Coreana, assim como outros assuntos de destaque na Síria e Afeganist?o, acrescentou ele.