Pessoas s?o evacuadas para uma rua perto da esta??o ferroviária marselhesa de Saint Charles, depois de um ataque em Marselha, no sul da Fran?a, em 1o de outubro de 2017. Dois transeuntes foram esfaqueados no domingo numa esta??o central de trem de Marselha por um homem armado com uma faca, que acabou morto a tiros pelas for?as de seguran?a, informou a mídia francesa. (Xinhua/Si Tu)

Paris, 3 out (Xinhua) -- O ministro do Interior francês, Gérard Collomb, disse no domingo que o ataque com faca em uma esta??o ferroviária em Marselha na Fran?a poderia ser de "natureza terrorista", mas pediu cautela à medida que a investiga??o caminhava para identificar o agressor e determinar suas motiva??es.

"Este ato pode ser de natureza terrorista, mas neste momento n?o podemos confirmá-lo," disse Collomb depois de visitar o local do ataque em Marselha, no sudeste da Fran?a.

Collomb denunciou o "ato horrível" que deixou "duas vítimas jovens", depois que um homem matou duas mulheres com uma faca na tarde deste domingo na esta??o ferroviária de Saint Charles, em Marselha.

Ele correu em dire??o aos oficiais militares que estavam patrulhando a zona e tentou atacá-los na pra?a pública da esta??o antes de ser atingido e gravemente ferido. Ele morreu por ferimentos no local.

Um investiga??o antiterrorista foi iniciada "para identificar o indivíduo e os assassinados," acrescentou o ministro.

A mídia local informou que o homem gritou "Allahu Akbar" quando realizou o ataque. Ele tinha cerca de 20 anos e era conhecido na polícia por outros delitos, incluindo roubo e tráfico de drogas.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que estava "profundamente indignado com esse ato bárbaro". Ele saudou no Twitter a "tranquilidade e eficiência" dos soldados.

Os riscos dos ataques terroristas continuam altos na Fran?a, onde as leis de seguran?a de emergência foram impostas em 2015, depois de cerca de 130 pessoas terem sido mortas e outras 350 feridas em uma série de explos?es e tiroteios reivindicados pelo Estado Islamico.

Os legisladores franceses est?o programados para votar em 3 de outubro a lei antiterrorista em disputa, que transformará algumas normas de emergência em lei.