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PIB chinês mantém ritmo, cresce a 6,8%, e Brasil amplia possibilidades de parcerias

Fonte: Xinhua    23.10.2017 09h58

Por Janaína Silveira

Beijing, 23 out (Xinhua) -- O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,8% no terceiro trimestre, segundo anúncio do governo chinês nesta semana. Sobre o mesmo período do ano anterior, o incremento foi de 6,9%, números acima da meta de 6,5% prevista para este ano. O índice é sobre um PIB de US$ 12,1 trilh?es, conforme mostrou o presidente Xi Jinping ter?a-feira, na abertura do 19o Congresso Nacional do Partido Comunista da China, momento político mais importante do país em cinco anos e que deve referendá-lo no comando.

é o nono semestre seguido em que o crescimento trimestral chinês flutua entre 6,7% e 6,9%. Para quem estava acostumado a falar nos saltos de dois dígitos da segunda economia do mundo, parece pouco, mas fato é que trata-se de uma revis?o oficial da meta, ou a nova normalidade, para usar o jarg?o de Beijing, que tra?a um caminho de crescimento mais sustentado. Mas neste contexto, como fica o Brasil, que tem a China como maior parceiro comercial desde 2009, destino especialmente de commodities?

As exporta??es do Brasil, que vende 25% do que produz para a China, n?o devem ser afetadas. “A dinamica do comércio do Brasil com a China está mais correlata ao que acontece no mercado de a?o, por causa do minério de ferro, e ao que acontece com o consumo em geral, por causa da soja e do petróleo. O a?o continua batendo recorde de produ??o, ou seja, se mantém a demanda pelo minério”, afirma o André Soares, membro n?o residente do Adrianne Arsht Latin America Center do Atlantic Council e ex-coordenador do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

Túlio Cariello, coordenador de pesquisas do CEBC, acredita que n?o há mudan?a significativa para a rela??o sino-brasileira no curto prazo. “A China deve continuar importando basicamente produtos do agronegócio, recursos naturais e petróleo, que s?o fundamentais para a seguran?a alimentar, energética e de recursos minerais da China. Há que se observar que tais produtos podem apresentar oscila??es drásticas de pre?o, o que pode eventualmente esfriar as exporta??es brasileiras em termos de valor”, afirma Cariello.

Mas o analista lembra outro aspecto: o da composi??o atual do PIB e das oportunidades que se apresentam ao Brasil. O consumo é central neste aspecto. Também segundo o presidente chinês, ao falar na ter?a-feira, de 2013 a 2016, o consumo final contribuiu com 55% do crescimento econ?mico do país. No primeiro semestre de 2017, a contribui??o do consumo para o crescimento saltou para 63,4%.

“Isso abre precedente para que empresas brasileiras possam pensar em estratégias de diversifica??o, podendo explorar novas áreas, como o setor de servi?os e de produtos high-end, com vistas a atender uma crescente classe média chinesa”, diz Cariello.

Em artigo publicado nesta sexta-feira no jornal Valor Econ?mico, Soares também lembra do consumo como um drive importante do momento chinês, ainda que o país mantenha os investimentos estatais como elementos fundamentais para o f?lego econ?mico e que a aposta neste viés, somada a um direcionamento constante rumo à inova??o, pudesse significar outra reconfigura??o no padr?o de crescimento chinês, aí próximo ao patamar de 5%. Um movimento que o pesquisador, embora n?o aponte como certo, poderia ser tomado gra?as ao bom momento político para Xi Jinping. Hoje o presidente, também secretário-geral do Partido Comunista da China, congrega forte apoio dentro das institui??es nacionais e regionais de seu país.

Se n?o se pode ainda apostar totalmente nesta dire??o, do consumo e da inova??o como novos pilares centrais do crescimento chinês, fato é que tais setores têm recebido cada vez mais aten??o. E aí, o bolo do investimento tem um forte conteúdo privado. Segundo dados desta sexta-feira, o gasto da China em pesquisa e desenvolvimento (P&D) representou 2,1% do em 2016, chegando a US$ 233 bilh?es. Deste total, 78% foram provenientes das empresas.

“A política de inova??o está no cerne do pensamento econ?mico da China contemporanea. De certa forma, em muito se assemelha a estratégia do Jap?o, que passou de ch?o de fábrica no pós-guerra a um dos mais importantes players na área de tecnologia e inova??o no mundo, permitindo que a pequena ilha no Pacífico chegasse em dado momento a ser a segunda maior economia do mundo, posto hoje ocupado pela China”, afirma Cariello.

Para o professor e pesquisador Ricardo Muccillo da Silva, que recentemente defendeu a tese de doutorado “O Sistema Nacional de Inova??o da China em Transi??o: A Dinamica da Atua??o do Estado na Indu??o das Inova??o Nativas – Zizhu Chuangxin”, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a capacidade de gerar inova??es tecnológicas é tratada como um ponto fundamental para o desenvolvimento econ?mico da China.

“O 12o Plano Quinquenal (2011-2015) refor?ou o pensamento estratégico do governo em promover um ecossistema favorável às inova??es e à moderniza??o tecnológica do país. Além disso, foram abordadas quest?es sobre o combate aos problemas ambientais causados pela forte polui??o do país. O 13° Plano Quinquenal (2016-2020) também tem uma preocupa??o especial com a polui??o ambiental e o fornecimento de recursos naturais básicos para a sustentabilidade do crescimento do país”, afirma Silva. Os planos quinquenais s?o modelos seguidos pelo governo chinês como guias para o desenvolvimento do país a cada cinco anos, quando s?o revisados e atualizados.

Silva ressalta pontos importantes do 13o plano que apontam para a inova??o:

a) investimento forte em novas fontes alternativas de energia e de “tecnologia verde”. Um dos desafios do novo plano é proporcionar a harmonia entre o crescimento econ?mico e o meio ambiente;

b) empreendedorismo popular com a cria??o de novos negócios;

c) cria??o de tecnologias sociais com a inten??o de solucionar problemas locais;

d) aumentar a capacidade do país em gerar inova??es nativas, diminuindo a dependência tecnológica do país;

e) cria??o de marcas chinesas globais;

f) melhoria constante nos indicadores de ensino do país. No ensino superior, o objetivo é colocar as institui??es de ensino da China entre as melhores do mundo.

g) maior integra??o da indústria civil/militar. Este item representa o grande investimento do Estado da China no desenvolvimento da indústria bélica e sua integra??o com o Sistema Nacional de Inova??o do país.

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