Por Liu Junguo, Diário do Povo

Segundo o relatório recentemente publicado pela Academia Chinesa de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, sob dire??o do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, o número doméstico de pedidos de patente para inven??es atingiu os 968 mil, dos quais 263 mil foram autorizados, colocando assim a China em primeiro lugar no mundo.

No que concerne ao índice nacional de inova??o, a China classificou-se em 17o lugar no mundo, representando em parte o sucesso da implementa??o chinesa da estratégia de desenvolvimento orientado para a inova??o.

A taxa de contribui??o da China para o progresso científico e tecnológico atingiu os 56,2%. Em 2016, as despesas totais de pesquisa e desenvolvimento científicos atingiram os 1,544 trilh?es de yuans (cerca de 236 bilh?es de dólares), representando 2,1% do PIB, sendo que deste valor, 78% foi movimentado por empresas. O valor de contratos técnicos chegou a 1,1407 trilh?es de yuans (cerca de 173 bilh?es de dólares), superando pela primeira vez o marco de um trilh?o.

De acordo com o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Wang Zhigang, na área de pesquisa elementar, a China liderou o mundo com seus êxitos como o Telescópio Esférico de Abertura de 500 metros (FAST, na sigla inglesa) e o satélite de comunica??es quanticas Mozi. Um cientista chinês venceu também o prêmio “Breakthrough” pela inven??o de um modelo de oscila??o de neutr?es.

Em termos de avan?os importantes, a China garantiu grandes avan?os com seus êxitos em áreas comomiss?es espaciais tripuladas, explora??o lunar, avia??o de grande porte, submersíveis de explora??o oceanica e supercomputadores. Muitos dos resultados das inova??es científicas deram também entrada na vida do cidad?o comum. A título de exemplo, as bicicletas compartilhadas surgiram como fruto da aplica??o da tecnologia de chips inteligentes, identifica??o por radiofrequência, servi?os de localiza??o, aloquetes eletr?nicos e pagamentos móveis.

Com o aprofundamento da reforma do sistema de ciência e tecnologia da China, teve início o estabelecimento de um sistema de inova??o científica tendo as empresas como base e o mercado como orienta??o. A China procura também aintegra??o profunda do trinómio Indústria-Universidade-Pesquisa. Segundo a pesquisadora do Instituto de Genética e Biologia do Desenvolvimento da Academia Chinesa de Ciências, Wang Xiujie, as aplica??es de projetos científicos, os or?amentos, os financiamentos, a implementa??o e os relatórios de projetos ficaram cada vez mais simplificados e flexíveis, o que facilitou aos pesquisadores científicos a obten??o de mais resultados importantes na explora??o da inova??o. 

Visitantes interagem com um rob? na Conferência da Computa??o 2017 inaugurada a 11 de outubro em Hangzhou, capital provincial de Zhejiang.

Os correios da China lan?aram a 17 de setembro de 2017 uma série de cinco selos, incluindo o radiotelescópio FAST, o satélite Mozi, o navio de pesquisa científica Tansuo-1, o projeto de demonstra??o de tecnologia agrícola de Bohai e o supercomputador Sunway Taihu Light, apresentando assim alguns dos êxitos chineses no setor da ciência.