Santiago, 31 out (Xinhua) -- A China se tornará o destino principal para as exporta??es da América Latina e Caribe em 2017, com crescimento de 23% este ano, segundo um novo relatório da Comiss?o Econ?mica para a América Latina e o Caribe da ONU (ECLAC).

A secretária executiva da ECLAC, Alicia Bárcena, apresentou o relatório anual sobre o comércio da regi?o na segunda-feira em Santiago e disse que as exporta??es saltar?o 10% em 2017, depois de cinco anos de desacelera??o.

"Penso que há muitos importantes passos entre a China e a América Latina e o Caribe. Atualmente, o mais importante (objetivo) é diversificar a cesta das exporta??es de forma que as companhias chinesas invistam em nossa regi?o", disse Bárcena à Xinhua durante uma coletiva de imprensa.

Segundo ela, aumentos podem ser vistos no futuro entre a China e a América Latina ao acrescentar valor para bens agrícolas, que est?o em alta demanda.

Bárcena também se referiu à tecnologia, um setor que está se expandindo na China, e pediu aos países que busquem benefícios mútuos.

"A China fez grande avan?os nesta dire??o recentemente. Nossa tarefa deve ser buscar planos de coopera??o nesta área. Devemos nos aproveitar da Iniciativa do Cintur?o e Rota, que deve primeiro conectar a ásia com a Europa e depois se expandir para nós. Devemos continuar com planos positivos, como o cabo (submarino) que unirá a China e o Chile", indicou.

A ECLAC assinalou que as exporta??es da América Latina e Caribe para todo mundo aumentaram, crescendo 17% para a ásia e 9% para os Estados Unidos. Porém, o comércio da regi?o com a Europa n?o tem desempenho igual, apenas crescendo 6%.

Outra marca positiva é que as importa??es também saíram de uma queda de quatro anos e devem aumentar 7% em 2017, um bom sinal em um momento da incerteza econ?mica e geopolítica, disse o relatório.