Com os preparativos terminados para a visita do presidente estadunidense, o mundo aguarda o anúncio de resultados positivos na quarta-feira.
Os analistas preveem a constru??o conjunta de uma base para obter consensos e incrementar a compreens?o mútua em tópicos relevantes entre Beijing e Washington. Temas quentes, como a crise na Península Coreana, dever?o fazer parte da agenda de trabalhos durante a visita de Donald Trump, que terá início na quarta-feira.
A primeira visita de Estado de Trump à China, sob convite do seu homólogo chinês, Xi Jinping, assinala a primeira visita de um chefe de Estado desde o 19o Congresso Nacional do PCCh, no mês passado.
Do congresso resultou a elei??o do novo Comité Central do PCCh e a elabora??o do plano para o desenvolvimento da na??o nas próximas décadas.
Beijing tem enviado sinais positivos nos últimos dias, no sentido de estar tudo a postos para a troca de impress?es com Washington em quest?es prementes, em uma altura em que as duas maiores economias do mundo procuram atingir mais consensos e controlar as divergências.
Zheng Zeguang, o vice-chanceler chinês, disse que as equipes econ?micas de ambas as partes têm mantido contatos próximos nos preparativos para a visita, visando a resolu??o de problemas bilaterais de forma construtiva.
As economias das duas na??es s?o complementares – os EUA têm um défice com a China no comércio de bens de consumo, mas um superavit no setor dos servi?os, disse, acrescentando que, garantida a prevalência do benefício mútuo, ambas as partes dever?o obter mais progressos nas rela??es econ?micas.
Representantes de cerca de 40 empresas dever?o acompanhar Trump à China e assinar acordos para bilh?es de dólares em investimentos americanos, de acordo com a Bloomberg. O investimento chinês traria novos empregos à regi?o destruída pelo furac?o no Texas e às Ilhas Virgens dos EUA, podia ler-se no relatório.
Os EUA devem aumentar as suas exporta??es e investimento para a China de modo a combater o problema do comércio desequilibrado, em vez de restringir importa??es da China, pois uma guerra comercial resultaria em perdas para ambas as partes, disse Zheng aos jornalistas durante um comunicado à imprensa.
Os dois países têm interesses comuns na desnucleariza??o da Península Coreana e na manuten??o da paz e estabilidade da regi?o, disse, enquanto apelava a todas as partes para evitar atividades ou comentários que possam implicar uma escalada de tens?es.
A amizade pessoal entre Xi e Trump deverá também desempenhar um papel positivo na visita, tendo em conta que ambos líderes têm mantido um contato próximo e frequente nos últimos meses em torno de quest?es globais e regionais de peso, disse Jin Yong, vice-diretor da escola de Rela??es Internacionais da Universidade de Comunica??es da China.