O primeiro-ministro Li Keqiang disse no domingo que a China está a postos para trabalhar junto com as Filipinas de modo a continuar a gerir as quest?es marítimas entre os dois países de forma apropriada via consultas bilaterais permanentes.
Tal pode apenas ser consumado ao fazer uso absoluto de acordos tais como o Mecanismo de Consulta Bilateral do Mar do Sul da China.
Li proferiu tais comentários em um artigo em nome próprio publicado no jornal The Philippine Star, no domingo, aquando da sua chegada a Manila, para dar início a uma visita de cinco dias ao país, onde participará de encontros de alto nível para a coopera??o da ásia Oriental.
A rela??o sino-filipina atravessa agora um período áureo, após momentos mais turbulentos, demonstrando um ímpeto positivo em todas as frentes, referiu Li no artigo, acrescentando ter a esperan?a de que a visita possa aprofundar a amizade entre os dois povos, incrementar a coopera??o e abrir novas perspetivas para os la?os sino-filipinos.
A visita assinala a primeira vez que um primeiro-ministro chinês visita as filipinas em 10 anos. Li irá se encontrar com Rodrigo Duterte, presidente das filipinas, para conversa??es bilaterais. Os dois líderes participar?o de cerim?nias de abertura de vários projetos que a China subsidiou.
Tendo início na segunda-feira, Li irá participar de uma série de encontros de alto-nível sobre a coopera??o da ásia Oriental, incluindo o 20o encontro de líderes China-ASEAN (10+1); o 20o encontro de líderes ASEAN-China, Jap?o e República da Coreia (10+3); e a 12a Cúpula do Leste Asiático durante a sua viagem às Filipinas, que assinala a rota??o da presidência da ASEAN este ano.
A ASEAN, um bloco regional de 10 na??es do sudoeste asiático que promove a coopera??o intergovernamental e facilita a integra??o econ?mica, atingiu um PIB combinado de 2.4 trilh?es de dólares em 2016, o equivalente à sexta maior economia do mundo. O tema para a cúpula deste ano é “Parceria pela Mudan?a, Envolvendo o Mundo” (tradu??o livre).
Durante os encontros, Li irá propor cerca de 30 novas iniciativas para a coopera??o da ásia Oriental, abrangendo áreas como a conectividade, constru??o de infraestruturas, erradica??o da pobreza, comércio e combate à corrup??o, segundo informa??es avan?adas pela chancelaria do país.
