O chanceler China, Wang Yi, encontra-se com a conselheira de Estado e chanceler do Mianmar, Aung San Suu Kyi, em Nay Pyi Taw, Mianmar, a 19 de novembro de 2017.

A China e o Mianmar comprometeram-se, no domingo, a continuar a promo??o da sua rela??o bilateral e o aprofundamento da coopera??o pragmática.

O compromisso foi vincado durante as conversa??es entre a conselheira de Estado e chanceler do Mianmar, Aung San Suu Kyi, e o chanceler chinês, Wang Yi.

Wang disse que a China considera o Mianmar como um importante parceiro no desenvolvimento conjunto da Iniciativa Um Cintur?o, Uma Rota, observando que ambos os países gozam de uma “complementaridade óbvia”.

Wang afirmou que a China está pronta a trabalhar em um corredor econ?mico entre os dois países, de acordo com o plano de desenvolvimento nacional de Mianmar e as suas necessidades reais, de modo a fortalecer ainda mais a parceria estratégica e aprofundar a coopera??o pragmática bilateral.

Nas conversa??es, o ministro chinês destacou que a China e o Mianmar, ligados por montanhas e rios, s?o vizinhos unidos por uma amizade "paukphaw" ("fraterna" na língua de Mianmar) e que a China apoia firmemente Suu Kyi no governo do país, em concordancia com a vontade do seu povo.

A China intercede também pelo país vizinho em seus esfor?os para defender a soberania, independência, seguran?a e dignidade do país, bem como as diligências rumo à reconcilia??o nacional, reiterou Wang.

Suu Kyi, por sua vez, afirmou que o que o povo de Mianmar busca atualmente a paz, estabilidade e o desenvolvimento, ressaltando que é de extrema importancia que o país coopere com a China rumo a esses objetivos.

A conselheira expressou apre?o pela proposta chinesa de construir o corredor econ?mico da China e Mianmar, afirmando que está em concordancia com o plano de desenvolvimento birmanês.

Suu Kyi disse ainda que, participando na constru??o do corredor, o Mianmar espera cooperar com a China em áreas prioritárias como transporte e energia elétrica. Estes s?o os dois setores mais problemáticos e que precisam de uma resposta mais urgente, acrescentou.