Miguel Frasquilho, presidente do conselho de administra??o da TAP, abordou em Macau, por ocasi?o da participa??o na Cimeira dos Think Tanks da China e dos Países de Língua Portuguesa, a entrada do grupo HNA no capital da companhia aérea portuguesa, e da importancia deste desenvolvimento na “abertura do oriente para as opera??es da TAP”.
A chegada do investidor chinês e a inaugura??o da primeira liga??o aérea direta entre as capitais chinesa e portuguesa: duas notícias que surgiram em catadupa e lan?aram as bases de um projeto há muito ambicionado por Portugal e China que, séculos atrás, protagonizavam a primeira liga??o marítima direta entre a Europa e o gigante asiático.
A possibilidade de rumar a oriente, com todas as sinergias daí provenientes para a TAP, permite a coloca??o da pe?a final do planisfério da companhia aérea e a “consolida??o de Lisboa como gateway global”.
Até ent?o, a TAP detinha uma presen?a sólida na América do Norte, a lideran?a europeia em viagens para os PALOPS e a maior presen?a internacional no Brasil, o seu maior mercado, servindo o país latino-americano com 70 voos para 10 cidades semanalmente.
“No Brasil temos uma parceria já muito forte com a Azul, a companhia aérea com mais voos internos no Brasil, a qual serve como alimentadora dos voos intercontinentais da TAP do Brasil para Lisboa e Porto”.
A chegada do novo voo direto Beijing-Lisboa originou também a “mais rápida forma de viajar entre S?o Paulo e a capital chinesa”, refere Miguel Frasquilho, aludindo à possibilidade de cria??o de novas rotas de liga??o entre a China e a lusofonia.
“Com a associa??o da TAP ao grupo HNA, a opera??o da TAP nos países lusófonos encaixa que nem uma luva nas rela??es entre a China e os países de língua portuguesa, e, claro, encaixa também na estratégia Um Cintur?o, Uma Rota”, afian?ou.
Por fim, no que concerne à inclus?o de novos destinos de liga??o direta entre a China e Portugal, nomeadamente um voo para o Porto, o presidente do conselho de administra??o da TAP afirmou poder vir a tratar-se de uma realidade “já num futuro n?o muito distante”.
O primeiro voo direto China-Portugal foi inaugurado a 26 de julho, operado pela Beijing Capital Airlines, com partida na cidade de Hangzhou, capital da província de Zhejiang (de onde provém a maioria da comunidade chinesa em Portugal), paragem em Beijing, e Lisboa como destino final.