BEIJING, 29 de nov (Diário do Povo Online) - A polícia de Beijing disse na ter?a-feira (28) à noite que n?o encontrou nenhuma evidência de que as crian?as tenham sido sexualmente abusadas no jardim-de-infancia RYB Education New World.
Relatos afirmam que as crian?as do jardim-de-infancia no distrito de Chaoyang foram sexualmente molestadas, perfuradas com agulhas e alimentadas com medica??o n?o identificada, provocando a indigna??o da opini?o pública no país.
De acordo com a polícia, a investiga??o mostrou que uma professora com sobrenome Liu, de 22 anos de idade, supostamente usava agulhas de costura para "disciplinar" as crian?as que n?o dormiam. Liu foi detida.
O jardim-de-infancia tem 78 funcionários, incluindo oito homens que n?o têm contato com crian?as em privado.
Nenhuma anormalidade foi encontrada após o exame, a pedido dos pais, de uma menina envolvida no caso.
Os professores n?o têm permiss?o para administrar qualquer medicamento às crian?as, exceto quando apresentado ou autorizado pelos pais.
As imagens de vigilancia sobre a turma envolvida no caso obtidas pela polícia estavam danificadas, devido a frequentes falhas de energia. A investiga??o mostrou que um funcionário trabalhando no quarto de vigilancia se irritava com o som do monitor e cortava frequentemente a eletricidade depois do período escolar.
Cerca de 113 horas de filmagens foram restauradas e examinadas e nenhum ato de abuso foi encontrado.
As afirma??es de que as crian?as foram coletivamente molestadas n?o passam de rumores criados por uma mulher de 31 anos de idade com sobrenome Liu, e uma mulher de 29 anos de idade com sobrenome Li. Liu já foi detida e Li recebeu um aviso policial.
Um videoclipe transmitido por uma esta??o de televis?o no dia 23 de novembro mostrou uma crian?a dizendo que os professores o obrigaram a tomar medicamentos desconhecidos. O pai admitiu que n?o era verdade, e que o próprio induziu o filho a fazer tal afirma??o.
Uma m?e com sobrenome Zhao, que havia relatado que "médicos" nus tinham examinado o corpo da sua filha, admitiu também que a história foi totalmente fabricada, pedindo desculpas ao público.
A polícia acrescentou que o caso ainda está sob investiga??o.