Brasília, 21 dez (Xinhua) -- A imagem positiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu pelo sexto mês seguido, chegando a 45% de aprova??o, de acordo com uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada pelo jornal Estado de S?o Paulo.
Apesar de a parte da popula??o que o desaprova alcan?ar 54%, Lula aparece com a menor taxa de rejei??o entre os presidenciáveis.
Em junho deste ano, o ex-presidente era aprovado "um pouco" ou "totalmente" por 28% dos brasileiros. Nos meses seguintes, essa taxa passou, respectivamente, para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e 45%. Já a taxa de desaprova??o caiu 14 pontos porcentuais desde o mês de junho.
Outros possíveis candidatos às elei??es de 2018, como o governador de S?o Paulo, Geraldo Alckmin do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro, do Partido Social Crist?o (PSC), sofreram desgaste de imagem.
Alckmin aparece com 19% de aprova??o e 72% de rejei??o, em compara??o com 24% e 67% da pesquisa anterior.
Jair Bolsonaro, que tem aparecido em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, é aprovado por 21% e reprovado por 62% dos eleitores.
A mesma tendência foi observada no caso de Marina Silva, aprovada por 28% e rejeitada por 62%, com uma queda na aprova??o desde outubro de oito pontos.
No mesmo período a aprova??o do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, citado como possível presidenciável pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), caiu 11 pontos, de 48% para 37%.
O levantamento da Ipsos n?o avalia a for?a eleitoral das personalidades avaliadas e sim a qualidade de sua imagem (taxas de aprova??o e desaprova??o).
Embora lidere as pesquisas de inten??o de voto por ampla maioria,o ex-presidente Lula ainda precisa esperar o julgamento de um recurso apresentado perante um tribunal de segunda instancia sobre a condena??o a 9 anos e meio de pris?o contra ele, decretada pelo juiz Sergio Moro, no ambito da Opera??o Lava Jato.
Caso a condena??o seja confirmada no julgamento anunciado para 24 de janeiro, Lula pode ser impedido de concorrer novamente à Presidência da República.