Roma, 29 dez (Xinhua) -- O presidente italiano, Sergio Mattarella, dissolveu o parlamento na quinta-feira, em um movimento que colocou o país no caminho para elei??es gerais em 2018.

O movimento do presidente ocorreu depois que o primeiro-ministro Paolo Gentiloni, no início do dia, declarou ter alcan?ado seu objetivo anterior de "trazer a legislatura para um fim ordenado". Assim, ele indicou que seu gabinete cumpriu seu mandato.

Reunindo a imprensa pela manh?, Gentiloni enfatizou que a Itália conseguiu recuperar-se da pior crise econ?mica desde a Segunda Guerra Mundial, gra?as a uma " legislatura frutuosa".

Após a conferência de imprensa, Gentiloni se encontrou com o presidente, um passo formal necessário para desencadear o pedido formal para a dissolu??o do parlamento.

Mattarella também realizou conversa??es consultivas com os palestrantes do senado e da camara dos deputados na quinta-feira à tarde, confirmou uma declara??o do palácio presidencial.

Três partidos de centro-esquerda - liderados por Enrico Letta, Matteo Renzi e Gentiloni, respectivamente - vieram sucessivamente sob a última legislatura, que come?ou em mar?o de 2013.

Agora, o gabinete de Gentiloni deveria escolher a data para as elei??es de 2018, provavelmente no dia 4 de mar?o, de acordo com relatórios da mídia local.

As pesquisas de opini?o realizadas em meados de dezembro mostraram o partido de oposi??o Movimento das Cinco Estrelas (M5S) em primeiro lugar, com uma média de 27,5%; seguido do Partido Democrata (PD) de centro-esquerda, com 24,3%. O partido de centro-direita Forza Italia (FI), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ficou em terceiro em 16,1% e a Liga Norte, de direita e anti-imigra??o, atingiu cerca de 13,7%.

As próximas elei??es políticas representar?o o primeiro teste para a nova lei eleitoral - chamada "Rosatellum" - aprovada pelo parlamento no final de outubro.

A Rosatellum introduziu um sistema híbrido, com um ter?o dos legisladores a serem eleitos pela primeira vez, e dois ter?os por representa??o proporcional.

De acordo com todas as proje??es até agora, nenhum dos principais partidos parecia forte o suficiente para reunir os votos necessários para governar sozinho sem formar uma coaliz?o.