Beijing, 10 jan (Xinhua) -- A mais alta agência anticorrup??o do Partido Comunista da China (PCCh), a Comiss?o Central de Inspe??o Disciplinar do PCCh (CCID), realizará sua segunda sess?o plenária de 11 a 13 de janeiro para definir o trabalho anticorrup??o do Partido em 2018.
O país manteve uma postura dura contra a corrup??o em 2017, e sua campanha anticorrup??o se tornou uma maré esmagadora e está sendo consolidada e desenvolvida.
Cinco funcionários administrados pelo governo central foram postos sob a investiga??o por suspeita de "graves viola??es disciplinares" desde o 19o Congresso Nacional do PCCh realizado em outubro de 2017. Durante o congresso, Xi Jinping disse em um relatório que a corrup??o é "a maior amea?a que nosso Partido enfrenta", pedindo a todos os membros do PCCh que tenham a determina??o e a tenacidade para perseverar no combate "sem fim" contra a corrup??o.
A queda dos cinco funcionários de alto escal?o é um sinal potente de que o Partido continuará com o ímpeto e manterá a press?o contra a corrup??o no ano novo.
O regulador anticorrup??o expulsou funcionários corruptos durante todo o caminho no último ano, desde as "moscas" de baixo nível até os "tigres" de alto escal?o.
Segundo a CCID, pelo menos 18 funcionários administrados pelo governo central foram investigados e quase 40 receberam puni??es disciplinares do Partido em 2017.
Enquanto isso, os corpos locais anticorrup??o têm identificado burocratas de cargos baixos suspeitos de desviarem fundos públicos, usarem fundos públicos para banquetes, aceitarem subornos e realizarem banquetes de luxo, entre outras viola??es.
Além do combate contra "tigres" e "moscas", o regulador anticorrup??o tem estado ocupado em ca?ar os funcionários corruptos foragidos no exterior.
Até o final de dezembro, 3.866 fugitivos tinham sido capturados e repatriados de mais de 90 países, com mais de 9,6 bilh?es de yuans (US$ 1,48 bilh?o) em fundos recuperados pela polícia, segundo a CCID.
A China também mirou a corrup??o em seu esquema de alívio da pobreza. Quase 450 pessoas foram investigadas e punidas por reivindica??es fraudulentas ou apropria??o indébita de fundos e 730 milh?es de yuans em fundos mal usados foram recuperados em uma inspe??o a 28 províncias no ano passado, disseram o Ministério das Finan?as e o Escritório do Grupo Dirigente para Alívio da Pobreza e Desenvolvimento do Conselho de Estado (gabinete chinês).
Uma pesquisa de opini?o pública mostrou que cerca de 75% dos chineses estavam satisfeitos com os esfor?os anticorrup??o em 2012. O número aumentou para quase 94% em 2017.
O combate à corrup??o é uma luta duradoura. Embora resultados notáveis tenham sido obtidos, a luta é longe de chegar ao fim.
A reforma do sistema de supervis?o está entre os mais recentes esfor?os para controlar a corrup??o. A China come?ou a criar comiss?es supervisoras nos níveis nacional, provincial, sub-regional e distrital, para garantir que "a supervis?o cubra todos que trabalham no setor público e exercem poder público".
As comiss?es supervisionar?o a execu??o de deveres e ética por funcionários públicos, investigar?o atividades ilegais como corrup??o, abuso do poder, negligência de deveres e desperdício de fundos públicos, determinar?o penalidades administrativas e transferir?o casos criminais potenciais para as procuradorias, segundo uma decis?o adotada pelo mais alto órg?o legislativo do país no início de novembro.
Um projeto da lei de supervis?o foi submetido em dezembro para a sess?o legislativa bimestral do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN, Legislativo) para a segunda leitura. Contém regulamentos claros sobre a cria??o dos órg?os supervisores, responsabilidades e poderes, métodos da investiga??o deles para garantir que atuem conforme a lei.