Beijing, 17 jan (Xinhua) -- O investimento direto no exterior da China nos setores n?o financeiros registrou um declínio notável em 2017 devido aos esfor?os do governo para controlar o investimento irracional fora do país.
Os investidores chineses investiram um total de US$ 120 bilh?es em 6.236 empresas de 174 países e regi?es no ano passado, informou o Ministério do Comércio em um comunicado.
A queda anual, de 29,4%, foi menor que a nos primeiros onze meses.
Han Yong, funcionário do ministério, disse que "o investimento irracional no exterior foi controlado".
Em dezembro, o investimento direto no exterior da China nos setores n?o financeiros cresceu 49%, em rela??o a 34,9% em novembro.
N?o houve nenhum projeto registrado em imóveis, esportes ou entretenimento nos dois meses passados.
O investimento direto no exterior do país registrou um rápido crescimento nos últimos anos. No entanto, notando uma "tendência irracional", as autoridades chinesas criaram normas mais rigorosas e sugeriram que as empresas tomem decis?es de investimento de forma mais prudente.
Em agosto, o Conselho de Estado disse que o investimento no exterior em áreas como imóveis, hotéis, cinemas e entretenimento seria limitado, enquanto o em setores como jogos de azar seria proibido.
Em novembro, a Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o mais alto órg?o de planejamento econ?mico da China, divulgou novas normas sobre investimento no exterior, incluindo estipula??es sobre as atividades de investimento de empresas criadas por chinesas no estrangeiro.
Os recursos em 2017 foram canalizados principalmente a setores de servi?os comerciais e leasing, manufatura, atacado e varejo e tecnologia da informa??o.
Entretanto, o governo encorajou o investimento direto nos países envolvidos na Iniciativa do Cintur?o e Rota. Esta parte somou US$ 14,36 bilh?es no ano passado, representando 12% do total, uma alta anual de 8,5%.