A China e o Reino Unido assinaram na quarta-feira vários artigos em áreas que incluíram comércio, finan?as, saúde, e cidades inteligentes, comprometendo-se a aprofundar a “Era Dourada” (conceito adotado por ambos os países em 2015) da sua parceria estratégica.

O acordo surge em virtude da visita de Theresa May, a primeira-ministra britanica, a Beijing, durante o encontro anual China-Reino Unido, entre os chefes de governo dos dois países.

Salientando que a rela??o sino-britanica tem estado na vanguarda das rela??es entre a China e os países ocidentais, Li frisou que a China atribui grande importancia aos la?os com o Reino Unido.

Li referiu que é do interesse de ambos os países e da paz e estabilidade mundiais que a rela??o sino-britanica continue a desenvolver-se de forma sustentada.

As altera??es entre o relacionamento do Reino Unido com a Uni?o Europeia n?o influenciar?o as rela??es sino-britanicas, de acordo com o chefe de Governo chinês.

Por fim, Li apelou a que os dois países refor?assem a coopera??o no ambito da iniciativa do Cintur?o e Rota e em áreas incluindo energia nuclear, trens de alta-velocidade, finan?as, comércio de alta tecnologia, mercados terceiros e expans?o do investimento.

A China demonstrou interesse na acelera??o dos preparativos finais para a conex?o dos índices das bolsas de Shanghai e Londres, mantendo a comunica??o para decidir a altura certa do seu lan?amento.

A China anunciou na quarta-feira ter permitido a um banco britanico oferecer servi?os para certos tipos de “panda bonds”, emiss?es de títulos de divida chinesa em yuan, como parte dos seus esfor?os para abrir o mercado financeiro.

No seguimento das afirma??es de Li, Theresa May disse esperar que a sua visita contribua para o fortalecimento das rela??es sino-britanicas.

Avaliando as economias britanica e chinesa como “complementares”, May referiu que é do interesse de ambos os países e dos seus povos manter o ritmo do comércio e investimento bilaterais.

Tanto o Reino Unido como a China apoiam a globaliza??o e op?em-se ao protecionismo, referiu.

Reiterando a disponibilidade do Reino Unido para promover a coopera??o com a China na iniciativa do Cintur?o e Rota, May apelou a que ambos os países reforcem o intercambio em áreas como inova??o, finan?as, propriedade intelectual, prote??o de propriedade e inteligência artificial.

Esta foi a segunda visita oficial de May à China desde que assumiu as rédeas do governo em 2016. A visita, de três dias, teve início na cidade de Wuhan, na quarta-feira, tendo a primeira-ministra sido acompanhada por 50 líderes de institui??es de negócios e organiza??es comerciais.