O fabricante de automóveis chinês Geely comprou a??es da congênere alem? Daimler, segundo a Reuters, sendo que a dona da Volvo pretende firmar uma alian?a para apostar na tecnologia de carros elétricos.
A dimens?o da compra n?o é ainda clara, mas as probabilidades apontam para menos de 3%, sendo que esse valor for?aria a Geely a desvendar os valores na Alemanha.
N?o é também claro se a Geely, que detém a LEVC, fabricante de táxis de Londres, e parte da marca de automóveis esportivos Lotus, procurou adquirir mais a??es da Daimler.
Em novembro, fontes comunicaram à Reuters que a Daimler, a empresa m?e da Mercedes-Benz, havia recusado uma oferta da Geely para adquirir até 5%.
Na época, a Daimler recusou emitir novas a??es pois n?o queria que os acionistas existentes fossem diluídos, segundo fontes com conhecimento das conversa??es.
“A Geely optou principalmente por demonstrar a sua seriedade ao demonstrar aos membros da Daimler que n?o v?o desistir”, disse uma das fontes, que preferiu manter o anonimato.
Um porta-voz da Geely recusou comentar a situa??o.
A Daimler reiterou na ter?a-feira que veria com bons olhos o interesse de acionistas de longa data e acrescentou que quaisquer mudan?as na estrutura acionista seriam publicadas no seu website.
Discursando em um evento em Duisburg, Alemanha, o Chefe-executivo da Daimler, Dieter Zetsche, disse na ter?a-feira que n?o dispunha de quaisquer informa??es sobre compras da Daimler por parte da Geely.
“N?o estou com o presidente da Geely há pelo menos um ano”, disse Zetsche à Reuters, após apresentar a nova van Sprinter da Mercedes.
Os mais familiarizados com a conduta da Geely, afirmam que a empresa pretende aceder à tecnologia de baterias para carros elétricos da Daimler e pretende estabelecer uma joint venture em Wuhan, a capital da província chinesa de Hubei.
Os fabricantes automóveis da China têm estado sobre press?o para impelir a produ??o de baterias para carros elétricos e híbridos, para responder às quotas impostas por Beijing, que pretende reduzir a polui??o urbana e a dependência nacional de petróleo.