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Iniciativas chinesas geram novas oportunidades à coopera??o econ?mica e comercial sino-brasileira

Fonte: Xinhua    22.03.2018 08h37

Por Liu Guobin, Bi Yuming e Rafael Lima

Beijing, 21 mar (Xinhua) -- Após dois anos de contra??o, a economia brasileira cresceu 1% em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Tanto em 2015 como em 2016, o país sul-americano teve contra??o de 3,5%. Especialistas atribuíram a recupera??o no ano passado parcialmente ao mercado chinês, indicando que com a extens?o da Iniciativa do Cintur?o e Rota para a América Latina e a promo??o chinesa da globaliza??o econ?mica, a coopera??o sino-brasileira nas áreas de economia, comércio e investimento terá uma maior expans?o.

Zhou Zhiwei, diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que nos últimos cinco anos, a coopera??o sino-brasileira na economia e comércio foi fortalecida em meio à contra??o da economia brasileira, acrescentando que o grande mercado chinês ofereceu um apoio ao comércio exterior do Brasil.

Ao mesmo tempo, o capital chinês entrou no Brasil a um ritmo mais rápido e todos estes elementos promoveram parcialmente a recupera??o da economia brasileira, acrescentou.

De acordo com Zhou, a China emitiu um sinal positivo de abertura e acelerará a coopera??o econ?mica e comercial internacional via a Iniciativa do Cintur?o e Rota, o que vai facilitar a elabora??o e o ajuste da própria estratégia de desenvolvimento dos países latino-americanos como o Brasil, a fim de combiná-la com a iniciativa chinesa.

A Iniciativa do Cintur?o e Rota, proposta pela China em 2013, visa construir redes de comércio e infraestrutura conectando a ásia com a Europa e a áfrica ao longo das antigas rotas comerciais da Seda em busca do desenvolvimento e prosperidade comuns.

Em janeiro de 2018, na segunda Reuni?o Ministerial do Fórum entre a China e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, representantes de 31 países da regi?o aprovaram três documentos, entre eles, uma declara??o especial sobre a Iniciativa do Cintur?o e Rota. Isso mostrou um alto consenso entre os países latino-americanos sobre o aprofundamento da coopera??o com a China. A iniciativa é a nova guia da coopera??o sino-latino-americana para o futuro e demonstra que a coopera??o bilateral entrou em uma nova etapa, dando impulso à constru??o da sociedade de futuro comparitlhado China-América Latina e à cria??o da parceria de coopera??o integral entre as duas partes.

A Iniciativa do Cintur?o e Rota é uma iniciativa ambiciosa que poderá, com o empenho da China, se tornar um importante projeto de desenvolvimento dos países latino-americanos, disse Evandro Menezes de Carvalho, diretor do Centro Brasil-China da Escola de Direito da Funda??o Getúlio Vargas (FGV) e professor de Direito Internacional da Universidade Federal Fluminense, no Brasil.

"N?o se trata de promessa. Os investimentos chineses já est?o na América do Sul, já est?o no Brasil. A ideia é promover as rela??es comerciais a partir da constru??o de estradas, ferrovias, amplia??o das malhas aéreas e da via marítima. Isso tem um sentido concreto. Essa infraestrutura e integra??o do comércio ter?o como consequência a promo??o de um maior contato dos povos", explicou o professor brasileiro em entrevista exclusiva à Xinhua.

A China e o Brasil estabeleceram uma rela??o madura e sólida como os maiores países em desenvolvimento dos hemisférios oriental e ocidental e como importantes economias emergentes. Em 2009, a China substituiu os Estados Unidos como o maior parceiro comercial do Brasil, que é atualmente o maior parceiro comercial da China na América Latina. Os la?os econ?micos e comerciais entre a China e o Brasil se tornaram cada vez mais estreitos com resultados prósperos em áreas de finan?as, investimento, comércio, etc.

Nos últimos anos, o investimento chinês no Brasil cresceu rapidamente. Além de infraestrutura, energia e minera??o, a China também investiu em setores brasileiros de finan?as, manufatura, tecnologia, informa??o, servi?os e comércio eletr?nico. Zhou disse que a coopera??o econ?mica e comercial China-Brasil é mutuamente benéfica e complementar. "Cada vez mais o Brasil concorda com a iniciativa chinesa as áreas de coopera??o ser?o ampliadas", acrescentou.

As primeiras sess?es da 13a Assembleia Popular Nacional (APN, o mais alto órg?o legislativo chinês) e do 13o Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh, o principal órg?o de consulta política da China), conhecidas como as Duas Sess?es, mostraram que a China se abrirá ainda mais ao exterior, ampliará as áreas de abertura e elevará seus níveis, defenderá e promoverá a globaliza??o econ?mica, participará ativamente da governan?a global e se dedicará à constru??o de uma sociedade de futuro compartilhado para a humanidade.

A Iniciativa do Cintur?o e Rota foi a nova declara??o chinesa de insistir na reforma e abertura e a participa??o do país no comércio internacional impulsionou a economia global. Em meio à onda de protecionismo comercial, a China continuou a promover a globaliza??o e obteve o reconhecimento dos países em desenvolvimento.

Para Evandro de Carvalho, a abordagem chinesa de promover uma maior coopera??o e conectividade com a América Latina, atualmente pautada nos investimentos em setores importantes como energia, infraestrutura, agricultura e petróleo, pode ir um pouco mais além. "é nesse sentido eu levo em considera??o o projeto do Cintur?o e Rota. Um projeto ambicioso que, se realizado, será uma verdadeira revolu??o econ?mica na ásia e no mundo", disse.

Gaio Doria, estudante brasileiro da Universidade Renmin, em Beijing, e especialista em teoria do Socialismo com Características Chinesas, assinalou que a Iniciativa do Cintur?o e Rota "tem um grande potencial no Brasil e na América Latina" e "é uma excelente maneira de casar a oferta chinesa de investimento direto e a demanda dos países latino-americanos por infraestrutura".

O professor José Medeiros da Silva, da Universidade de Estudos Estrangeiros de Zhejiang, em Hangzhou, disse que o caminho do desenvolvimento chinês é centrado no princípio da coopera??o. é um caminho muito diferente do trilhado por outras potências que dominaram o cenário internacional nos dois últimos séculos. "Ao invés de imposi??o, a China procura fortalecer seus vínculos de amizade com base no relacionamento econ?mico, politicamente benéfico. A ascens?o econ?mica da China abre uma nova janela de oportunidade para o fortalecimento da soberania dos países em desenvolvimento, especialmente países como o Brasil. Cabe saber aproveitá-la".

Medeiros, que há mais de dez anos trabalha na China formando jovens chineses que ajudam na constru??o da ponte econ?mica e civilizacional entre a China e o mundo lusófono, lembrou que o incentivo da coopera??o entre os povos e países em desenvolvimento é uma das principais diretrizes do governo chinês.

"A China tem deixado claro, e isso foi refor?ado nessas Duas Sess?es, que está aberta à participa??o de todos os países na constru??o da Iniciativa do Cintur?o e Rota. Claro que essa iniciativa impulsionará também a coopera??o sino-latino-americana e levará o desenvolvimento da regi?o a um novo patamar", disse.

Medeiros refor?ou ainda que na época atual, os interesses dos povos e dos países est?o cada vez mais interligados. "Como t?o bem enfatizou o ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, em entrevista recente durante as Duas Sess?es, ao se referir sobre as rela??es entre a China e a América Latina, 'a distancia entre o mar e a montanha n?o é um obstáculo quando se tem uma vontade comum'".

Para Gaio Doria, a política de reforma e abertura "abriu o caminho do Socialismo com Características Chinesas e demonstrou uma nova via de desenvolvimento socialista". "As rela??es sino-brasileiras s?o naturalmente impulsionadas pela expans?o da economia chinesa e da crescente internacionaliza??o do país", comentou. Ele assinalou que "a necessidade de trocar experiências de governan?a e de fazer negócios tendem a se aprofundar na mesma medida que se aprofunda a reforma e abertura".

O Brasil espera que a China continue impulsionando a Iniciativa do Cintur?o e Rota e desempenhe um papel mais importante na economia e governan?a globais, destacou Gaio.

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