O presidente chinês Xi Jinping anunciou no dia 10, durante o Fórum Boao para a ásia, uma série de medidas concretas para aprofundar a abertura do país, incluindo a redu??o das tarifas às exporta??es de automóveis e a liberaliza??o do limite do investimento estrangeiro no setor automobilísico.
De acordo com a política atual, as a??es chinesas n?o podem ser inferiores a 50% numa joint venture dedicada ao fabrico de automóveis, e uma fabricante estrangeira de automóveis pode ter até um máximo de dois parceiros chineses.
Com a liberaliza??o do limite, o capital estrangeiro poderá passar a controlar a jointventure e, no futuro, poderá vir a ser possível criar um fabricante de automóveis apenas com capital estrangeiro.
Xu Haidong, assistente do secretário-geral da Associa??o Chinesa para a Indústria Automobilística, afirmou que as medidas acima referidas podem tornar o país no mercado automobilístico mais competitivo no globo.
Com a entrada de empresas estrangeiras em forma de negócios e investimento, as marcas chinesas ser?o submetidas a uma maior press?o.
Durante as “Duas Sess?es” realizadas em mar?o, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang anunciou que a China iria liberalizar os setores de manufatura geral, incluindo os automóveis de energias alternativas, bem como reduzir as tarifas aduaneiras dos veículos.
Segundo Xu Haidong, a globaliza??o é irreversível e a China irá continuar persistindo na reforma e abertura. “As indústrias de automóveis da China devem superar as dificuldades e participar ativamente na concorrência do mercado, de modo agarantir às marcas chinesas um reconhecimento internacional”, afirmou.