BEIJING, 19 de abr (Diário do Povo Online) – A China refutou nesta última quarta-feira o relatório publicado pela Associated Press sobre a iniciativa do Cintur?o e Rota, no qual, depois de analisar 15 de portos financiados pelo país asiático, o instituto C4ADS concluiu que os projetos n?o foram impulsionados pelo desenvolvimento econ?mico de benefício mútuo, mas sim pretendem expandir a "influência política e a presen?a militar" da China.
A iniciativa do Cintur?o e Rota é essencialmente sobre a coopera??o econ?mica, e o conceito central da iniciativa é promover o desenvolvimento comum através do refor?o da conectividade em infraestrutura e outras áreas, disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying, em uma coletiva de imprensa regular.
Mais de 100 países e organiza??es internacionais apoiam a iniciativa, mais de 80 dos quais assinaram acordos com a China.
Hua disse que este apoio mundial seria impossível se a iniciativa n?o estivesse adaptada à tendência dos tempos e beneficiasse os povos dos vários países.
A porta-voz enfatizou que a iniciativa é transparente e aberta, com todos os participantes envolvidos em consultas no planejamento e implementa??o dos projetos.
“A China n?o tem inten??es geopolíticas, n?o procura blocos excludentes nem imp?e nenhum negócio a outros”, disse a porta-voz.
“A iniciativa do Cintur?o e Rota é de benefício recíproco”, disse Hua, acrescentando que a iniciativa permitirá outros países a compartilharem oportunidades do desenvolvimento da China e ajudará a resolver problemas de desenvolvimento de todo o mundo.
“Durante a implementa??o da iniciativa, a China respeita as regras de mercado e tem em considera??o os interesses e preocupa??es de todas as partes”, de acordo com Hua.
A porta-voz acrescentou que um grande número de projetos de coopera??o est?o sendo realizados, promovendo a economia e beneficiando o povo local.