Maputo, 25 abr (Xinhua) -- Autores mo?ambicanos presentes em um debate sobre o Dia Mundial do Livro e Direitos Autorais em Maputo apontaram a pirataria de suas obras como um dos grandes problemas na área cultural e acadêmica do país da áfrica Austral.
Autores de diferentes categorias, figuras culturais e editoras disseram à Xinhua que a lei isenta as universidades de impostos quando fazem cópias para uso acadêmico, mas as reprografias vencem e n?o s?o tributadas.
"Incentivar a leitura e a compra de qualquer trabalho pode ser feito de várias formas, mas esperamos que os autores sejam pagos pelos seus direitos", disse o renomado cantor tradicional Inocêncio Langa, também presidente da Associa??o de Autores de Mo?ambique.
"Muitas vezes as pessoas que vendem produtos n?o autorizados nunca s?o punidas ou multadas", disse ele.
Honório Cumbi, membro do Instituto de Propriedade Industrial de Mo?ambique, disse à Xinhua que há muito trabalho a ser feito para tornar os livros disponíveis para todos.
"Olhando para o fato em Mo?ambique, os livros continuam caros para nossas habilidades, e eles também s?o escassos, n?o excedendo 5.000 cópias por autor", disse ele.
Cumbi disse que o uso ilícito das obras dos autores deve ser punido de acordo com a lei, mas em Mo?ambique isso n?o acontece.
"A regulamenta??o da lei de direitos autorais n?o funciona como deveria, porque as pessoas continuam vendendo discos de música como se fossem oficiais, continuam a fazer cópias sem qualquer regulamenta??o", disse ele.