
Beijing, 28 abr (Xinhua) -- A China expressou na sexta-feira oposi??o a uma resolu??o do Senado dos Estados Unidos sobre a reencarna??o do Dalai Lama, dizendo que ela interfere nos assuntos internos da China.
A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês, Hua Chunying, fez as observa??es em uma coletiva de imprensa diária em resposta a uma pergunta relativa à quest?o do Tibete e direitos humanos na China.
O Senado dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira uma resolu??o, segundo a qual a responsabilidade de identificar um futuro 15o Dalai Lama pertence apenas aos funcionários do escritório privado do 14o Dalai Lama, e que qualquer interferência do governo chinês é inválida.
"A resolu??o reflete que algumas pessoas nos Estados Unidos s?o inexplicavelmente ignorantes e arrogantes", comentou Hua.
é conhecido de todos que a reencarna??o de um Buda vivo no Budismo Tibetano é um sistema de heran?a único que tem uma história de centenas de anos, e segue rituais religiosos integrados e conven??es históricas, disse Hua, enfatizando que a reencarna??o do Buda vivo deve seguir esses rituais, conven??es e leis e regulamentos da China e n?o dever sofrer interferência por qualquer um ou qualquer país estrangeiro.
"Os congressistas e funcionários dos Estados Unidos deveriam se concentrar em servir seu próprio povo, porém, é uma pena que eles sempre ignoraram seletivamente os problemas que eles enfrentam no país e expressam entusiasmo incomum para interferir nos assuntos internos dos outros países", disse Hua.
Sobre a quest?o dos direitos humanos, o Departamento de Estado dos EUA divulgou recentemente Relatórios sobre Práticas de Direitos Humanos dos Países em 2017, criticando a condi??o dos direitos humanos e assuntos étnicos da China.
"Os Estados Unidos enfrentam muitos problemas em casa", disse Hua. Citando o Histórico de Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2017, divulgado pelo Departamento de Comunica??o do Conselho de Estado da China, dizendo que a discrimina??o racial sistemática intensificou a divis?o social nos Estados Unidos.
A China pede às pessoas relevantes nos Estados Unidos que lidem adequadamente com seus próprios problemas antes de criticar irresponsavelmente outros países, disse Hua.
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