Genebra, 19 mai (Xinhua) -- O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira uma resolu??o que decide enviar "urgentemente" uma comiss?o de inquérito para investigar todas as viola??es no Território Palestino Ocupado, particularmente na Faixa de Gaza.
O projeto de resolu??o é aprovado com 29 votos a favor, dois contra e 14 absten??es. Os dois países que votaram contra foram a Austrália e os Estados Unidos.
De acordo com a resolu??o adotada, a investiga??o deve ser feita no contexto dos ataques militares aos protestos civis em larga escala que come?aram em 30 de mar?o e para estabelecer os fatos e circunstancias das viola??es, incluindo aquelas que podem equivaler a crimes de guerra.
O grupo de investiga??o deve também identificar os responsáveis, fazer recomenda??es, em particular sobre medidas de responsabiliza??o, incluindo a responsabilidade individual criminal e de comando, por tais viola??es.
A resolu??o decidiu que o grupo de inquérito deveria apresentar uma atualiza??o oral ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro e um relatório final escrito em próximo mar?o.
A resolu??o estipula que Israel deve encerrar imediata e completamente seu fechamento ilegal da Faixa de Gaza ocupada, o que equivale a puni??o coletiva da popula??o civil palestina.
Condenou o uso desproporcionado e indiscriminado da for?a pelas for?as de ocupa??o israelitas contra civis palestinos, incluindo o contexto de protestos pacíficos, particularmente na Faixa de Gaza.
Conforme solicitado pela Palestina e pelos Emirados árabes Unidos em nome do Grupo árabe, o Conselho de Direitos Humanos da ONU abriu na sexta-feira uma sess?o especial para discutir "a deteriora??o da situa??o dos direitos humanos no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".
Mais de 100 manifestantes palestinos foram mortos e cerca de 12.000 ficaram feridos pelas for?as israelenses, desde que a nova rodada de protestos contra a ocupa??o come?ou em 30 de mar?o. Pelo menos 60 palestinos foram mortos em 14 de maio, quando a embaixada dos EUA em Jerusalém abriu oficialmente apesar das críticas internacionais .