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Chinesa CGGC adquire fornecedora brasileira de água

Fonte: Xinhua    30.05.2018 13h28

Wuhan, 30 mai (Xinhua) -- A China Gezhouba Group Co (CGGC) anunciou na ter?a-feira que sua subsidiária no Brasil comprou 100% de uma companhia de fornecimento de água em S?o Paulo, em sua mais recente medida para melhorar a presen?a da gigante estatal de constru??o na América do Sul.

A aquisi??o também possibilita que a subsidiária tenha direitos operacionais do programa de fornecimento de água, conhecido como Sistema Produtor S?o Louren?o, na cidade mais populosa do Brasil.

Iniciado em 2014, o programa será completado e entrará em uso comercial até agosto deste ano. O programa inclui utilitários de tratamento da água, esta??es de bombeamento e 83 quil?metros de encanamento. O custo da constru??o é US$ 860 milh?es.

Com uma capacidade de fornecimento de água de 410 mil toneladas por dia, o programa poderá servir 1,5 milh?o de moradores locais em S?o Paulo, metrópole que sofre com falta cr?nica da água, disse a CGGC.

A aquisi??o marca um avan?o e indica grande potencial para a CGGC no mercado sul-americano, onde é um importante empreiteiro em uma série de grandes projetos hidrelétricos, como a esta??o hidrelétrica de Sopladora no Equador e um projeto de US$ 5,75 bilh?es no rio de Santa Cruz na Argentina, disse Chen Xiaohua, vice-gerente-geral e presidente da China Gezhouba Group Overseas Investment Co Ltd.

A CGGC, a principal construtora do Projeto de Três Gargantas, informou um salto do lucro líquido em 2017 gra?as à sua reestrutura??o e negócios prósperos no exterior. O lucro líquido do grupo cresceu 37,9% para 4,68 bilh?es de yuans no ano passado, ante os 3,39 bilh?es de yuans em 2016.

A companhia, sediada na cidade de Wuhan, capital da Província de Hubei (centro), tem presen?a em 99 países, 33 dos quais ao longo do Cintur?o e Rota.

Entre seus 106 projetos em obras no exterior, destacam-se a central hidrelétrica de Neelum-Jhelum de 21 bilh?es de yuans no Paquist?o, a hidrelétrica de Caculo Caba?a, de 29,6 bilh?es de yuans e em Angola, e outra de 38,3 bilh?es de yuans em Mambilla, Nigéria.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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