Um novo aplicativo médico poderá garantir uma solu??o eficaz para p?r em contacto pacientes idosos e profissionais médicos.

Contudo, este servi?o está também a levantar preocupa??es, relacionadas com a necessidade de uma maior supervis?o e regula??o do sistema de saúde.

Lan?ado recentemente na cidade de Jinan, na província de Shandong, e semelhante à maioria dos aplicativos de cuidados de saúde ao domicílio, este p?e em contacto os pacientes com os profissionais de saúde, permitindo que os últimos, como enfermeiros, por exemplo, possam se dirigir a casa dos pacientes e oferecer tratamentos mais acessíveis do que os hospitais.

O aplicativo beneficia os profissionais médicos, que s?o por vezes mal remunerados, e reduz as visitas hospitalares dos pacientes que n?o tenham urgência de tratamento.

De acordo com os últimos censos, existem atualmente 222 milh?es de pessoas com mais de 60 anos na China, muitas das quais padecem de doen?as cr?nicas.

Até à data, existem cerca de 20 aplica??es diferentes para cuidados hospitalares na China, segundo a Qilu Evening News.

Zhao Fei, enfermeiro em um dos hospitais da cidade de Jinan, foi o primeiro a fazer uso desta novidade.

Zhao descreveu a experiência como: "é como a Uber. Poupa tempo e dinheiro", referindo que, ocasionalmente, s?o oferecidos descontos para determinados servi?os.

“No entanto, estes aplicativos digitais de saúde est?o movendo esfor?os para conseguirem o seu lugar no sistema de saúde chinês, dado que vivem à margem do sistema atualmente em vigor”, afirmou Jeffrey Towson, docente na Universidade de Pequim.

“A regulamenta??o adequada e a supervis?o de tais servi?os online tarda ainda em ser implementada”, acrescentou.

Além disso, outras quest?es subjacentes, como "disputas entre médicos e pacientes, seguran?a, e qualifica??o dos profissionais de saúde, ainda est?o sendo abordadas", segundo uma reportagem do Worker Daily News.

Com efeito, em um relatório de 2017, um funcionário do Ministério da Saúde de Shanghai comentara que os enfermeiros que prestam cuidados através de tais aplicativos, “est?o a infringir a lei”.

No que diz respeito à viabilidade dos aplicativos de assistência domiciliar, as autoridades sanitárias relevantes acrescentaram que “atualmente n?o existem políticas regulatórias específicas”, informou a Qilu Evening News.